Sem detalhar motivação, atirador de Aracruz disse que sofria bullying

Sem detalhar motivação, atirador de Aracruz disse que sofria bullying

“O adolescente alegou que nunca tinha cometido ato infracional anterior e que durante a vida estudantil teria sofrido bullying de alguns colegas, teriam chamado de apelidos e situações que o incomodaram”, relatou o delegado André Jaretta em coletiva nesta segunda-feira (28/10).

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Suspeito de invadir escolas no Espírito Santo e matar três pessoasReprodução/Folha Vitória

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O suspeito entra em escola no Espírito Santo após quebrar um cadeadoReprodução

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Momento em que atirador sai da escola no ESReprodução

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Professoras Cybelle Passos Bezerra (à esquerda), Maria da Penha Pereira (centro) e a estudante Selena Sagrillo (à direita), mortas no ataqueReprodução

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Selena, de 12 anos, ao lado da mãe e do paiArquivo pessoal

Professor de filosogia Luiz Carlos Colegio Aracruz Espirito Santo - Metrópolesprofessor filosofia aracruz espirito santo

Sobrevivente: Professor de filosofia Luiz CarlosReprodução/Fantástico

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A estudante Selena Sagrillo Zucoloto, que morreu no ataque, era aluna do 6º ano no Centro Educacional Praia de CoqueiralReprodução/Instagram

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Maria da Penha Pereira de Melo Banhos dava aula de artes na instituição de ensinoReprodução

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Cybelle Passos Bezerra Lara era professora de matemática na Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio (EEEFM) Primo BittiReprodução

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Secretário de Segurança Pública, Márcio Celante participou de coletiva sobre atentado em AracruzDivulgação

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Representantes da PRF, Polícia Civil e Polícia Militar falam sobre atentado em Aracruz (ES)Divulgação

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“A partir disso, ele passou a pensar sobre cometer um atentado. Isso em momento algum foi revelado. Ele não falava com terceiros. Foi alimentando esse sentimento de ódio no interior dele”, disse ainda o investigador da Polícia Civil do Espírito Santo.

Investigações iniciais já comprovaram que o adolescente tinha simpatia por ideias nazistas. Ele cometeu o ataque usando um uniforme militar com uma suástica nazista costurada no braço. A polícia não detalhou, mas confirmou que no celular do atirador há evidências relacionadas ao nazismo.

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Introspectivo

O perfil do adolescente de 16 anos é descrito como introspectivo. Ele parou de estudar há cerca de seis meses. Estava no primeiro ano do Ensino Médio. Dos dois colégios escolhidos como alvos do atentado, o jovem já estudou em um deles e votou no outro.

Além disso, de acordo com o delegado André Jaretta, o adolescente fazia tratamento psiquiátrico e psicológico. Os pais disseram que decidiram procurar um especialista quando perceberam que o filho não tinha intimidade com eles e ficava muito calado.

Treino de tiro

O pai do atirador é um tenente da Polícia Militar. As duas armas usadas no crime, uma pistola e um revólver, são do próprio pai, sendo a primeira de propriedade do Estado.

A Polícia Civil investiga se o pai treinava tiro com o filho. O atirador disse em depoimento que manuseava as armas quando ficava sozinho em casa.

No entanto, o delegado afirmou que ainda não é possível saber se o adolescente já havia dado um disparo antes do atentado. No celular e computador foi possível ver que o menor pesquisava sobre armas de fogo.

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