Anvisa autoriza fabricação de novo medicamento à base de cannabis

Anvisa autoriza fabricação de novo medicamento à base de cannabis

A medicação será fabricada pelo laboratório farmecêutico Ease Labs, de Belo Horizonte, e comercializado em forma de solução oral. Ele estará disponível em farmácias e drogarias, exclusivamente mediante prescrição médica — com receita especial do tipo B, identificada com a cor azul.

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A Cannabis, também conhecida como planta da maconha, tem origem asiática repleta de polêmicas. Socialmente marginalizada, sob a luz da ciência, no entanto, apresenta potencial medicinal para tratar diversas patologiasiStock

Pessoa segurando um recipiente transparente com líquido marrom e uma folha de maconha com a outra mão***Foto-maconha-medicinal-6.jpg

Segundo especialistas, a cannabis tem substâncias, como a canabinoides, capazes de agir e desencadear reações em diversas áreas do corpo, como o cérebroseksan Mongkhonkhamsao/ Getty Images

Publicidade do parceiro Metrópoles 1Pessoas em laboratório. Elas usam jaleco branco, máscara e luvas. Em frente a uma delas há um quadro com maconha desenhada - Metrópoles***Foto-maconha-medicinal-9.jpg

A cannabis apresenta três espécies: ruderalis, indica e sativa, sendo as duas últimas as mais populares. No caso da sativa, pode-se ainda destacar o canabidiol, que tem efeito relaxante e, por isso, é utilizado com fins terapêuticosjaniecbros/ Getty Images

Pessoa segurando um recipiente transparente com líquido marrom. Na mesa em frente a pessoa há folhas de maconha - Metrópoles***Foto-maconha-medicinal-8.jpg

Além do canabidiol, na cannabis satira é possível encontrar tetrahidrocanabidiol, substância com capacidade de gerar sensações de prazer, alívio, euforia, entre outroswera Rodsawang/ Getty Images

Publicidade do parceiro Metrópoles 2duas mulheres vestindo jaleco branco estão olhando um recipiente transparente com maconha - Metrópoles***Foto-maconha-medicinal-7.jpg

Na indústria farmacêutica, as propriedades da cannabis podem funcionar como anticonvulsivo, analgésico e sedativo no tratamento de doenças, tais como: epilepsia, esquizofrenia, esclerose múltipla, Parkison e dores intensasjaniecbros/ Getty Images

Pessoa segurando uma folha de maconha na mão - Metrópoles***Foto-maconha-medicinal-2.jpg

Por esses motivos, cada vez mais países têm regulamentado o uso da substância para tratamento de enfermidades, apesar de muitos ainda proibirem a utilização da cannabis para fins recreativosFrancesco Carta fotografo/ Getty Images

Publicidade do parceiro Metrópoles 3Recipiente com líquido transparente em cima de uma mesa - Metrópoles***Foto-maconha-medicinal-5.jpg

Canadá, Estados Unidos, Alemanha, Holanda, Dinamarca, Itália, Espanha, Bélgica, Portugal, entre outros países europeus, permitem, com regras próprias, a utilização da maconha para uso medicinalLauriPatterson/ Getty Images

Recipiente com líquido transparente em cima de uma mesa - Metrópoles***Foto-maconha-medicinal-4.jpg

Na América Latina, países como Argentina, Uruguai, Colômbia, Jamaica, Equador e México, por exemplo, também liberam a cannabis para fins medicinais e terapêuticosDavid Trood/ Getty Images

Publicidade do parceiro Metrópoles 4Uma pessoa passa as mãos em uma plantação de maconha - Metrópoles***Foto-maconha-medicinal-1.jpg

Cada Estado define as especificidades em torno da utilização da maconha medicinal, mas, no geral, as autorizações funcionam basicamente de duas maneiras: permissão apenas para uso terapêutico e medicinal ou liberação também para uso recreativoBloomberg Creative/ Getty Images

Uma pessoa segura um pouco de maconha em uma mão e capsulas de remédio em outra***Foto-maconha-medicinal-10.jpg

No Brasil, a Anvisa permite a importação e uso da substância em alguns remédios desde 2014. Até então, as plantas ainda precisavam ser trazidas do exterior. No entanto, em 2021, a Câmara dos Deputados aprovou o projeto de lei 399/2015 que autorizou o cultivo de Cannabis sativa no Brasil para fins medicinais, veterinários, científicos e industriaisEsther Kelleter / EyeEm/ Getty Images

Publicidade do parceiro Metrópoles 5Mulher segurando uma folha de maconha nas mãos. Ela usa blusa rosa e chapéu - Metrópoles***Foto-maconha-medicinal-3.jpg

Por aqui, para realizar a compra de medicamentos ou produto derivado de cannabis (ambos com fins medicinais) é necessário ter prescrição médica. Além disso, é preciso ter condições para adquirir os produtos, uma vez que o valor a ser desembolsado pode alcançar quatro dígitosRevolu7ion93/ Getty Images

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Com a aprovação mais recente, a agência já aprovou 23 produtos de cannabis, dos quais nove são a base de cannabis sativa e 14 de canabidiol. Os fármacos contribuem com tratamentos de insônia, ansiedade, dores crônicas, entre outras doenças.

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