Quadrilha toma ruas e assalta banco em Cametá, no Pará, em ação parecida com a que ocorreu em Criciúma

Assim como na cidade catarinense, criminosos usaram reféns de escudo e atacaram um quartel da PM. Grupo fugiu. Uma pessoa morreu.

Quadrilha toma ruas e assalta banco em Cametá, no Pará, em ação parecida com a que ocorreu em Criciúma

Um dia depois do ataque de bandidos armados à cidade de Criciúma (SC), moradores de Cametá (PA), a 235 km de Belém, relataram madrugada de terror com barulho de tiros nesta quarta-feira (2). Criminosos fortemente armados assaltaram uma agência bancária, usaram explosivos e fizeram reféns. Uma pessoa morreu e outra ficou ferida. Até o momento, ninguém foi preso. A ação durou mais de uma hora e foi feita por mais de 20 bandidos, que usavam armas de grosso calibre, como fuzis. Segundo informações iniciais, o grupo cercou o Batalhão da Polícia Militar na cidade para isolar os policiais e praticar o assalto.

Segundo a Segup (Secretaria de Segurança Pública do Pará), os assaltantes usaram duas aeronaves e uma embarcação na operação. Nas buscas, a polícia encontrou ainda uma caminhonete cheia de explosivos, na estrada que faz conexão com o município vizinho de Tucuruí. A vítima era um dos reféns feitos de escudo humano pelos criminosos. O outro ferido, morador da cidade, foi baleado e internado, mas sem maior gravidade. Investigação Policiais civis e militares continuam as buscas pelos fugitivos na região. O governador Helder Barbalho (MDB) anunciou que vai ao município nesta manhã para acompanhar o trabalho de investigação. Ainda de madrugada, a Segup informou que, assim que teve que teve a confirmação da ação em Cametá, deslocou equipes de batalhões do Bope e outras unidades de polícia, além de aeronaves para dar apoio ao município. Imagens das redes sociais, gravadas por moradores, mostram cidadãos assustados com o barulho das rajadas de tiros. "Não mediremos esforços", diz governador Em post publicado nesta madrugada, Helder Barbalho afirmou que não medirá "esforços para que o quanto antes seja retomada a tranquilidade e os criminosos sejam presos".