Acusado de matar mulher a facadas na frente da filha vai a júri popular na sexta

De acordo com o advogado da família de Daniela e assistente de acusação no processo, Ygor Nasser Salmen, Emerson agiu com muita violência e a expectativa é [...]

Acusado de matar mulher a facadas na frente da filha vai a júri popular na sexta

De acordo com o advogado da família de Daniela e assistente de acusação no processo, Ygor Nasser Salmen, Emerson agiu com muita violência e a expectativa é de condenação. "Nós temos um marido extremamente ciumento, possessivo e que não aceita o fato de que a esposa viajou com a mãe e com o pai. Assim que ela chega em casa, ele pede o celular dela, que se recusa a entregar e começam as agressões. Ela sofre por mais de uma hora e, segundo a perícia, recebe 18 facadas", explica.

O crime aconteceu em 14 de janeiro de 2019. O ex-marido foi preso logo em seguida, na casa dos pais, no bairro Sítio Cercado, em Curitiba. Emerson segue preso e foi denunciado por feminicídio, com motivo torpe e meio cruel. Se condenado pode pegar até 30 anos de prisão.

Defesa

A Banda B tentou contato com a defesa de Emerson, que não retornou as ligações até o fechamento da reportagem.

Em contato anterior, o advogado Luis Gustavo Janiszewski disse que o crime não é caracterizado como feminicídio, já que a situação aconteceu devido a uma briga de casal e não por possessividade. "A defesa do Emerson está preparada e vai demonstrar ao Tribunal do Juri que, neste caso, não teve feminicídio. Não é uma tese, é o que tem nos autos. Nem todo crime, que tem como vítima a mulher, se trata de feminicídio. Vou demostrar ao Tribunal que Emerson não tinha possessividade por Daniela. Foi uma briga de casal que, efetivamente descambou para onde não devia, mas que agiu sim sob violenta emoção", finalizou Janiszewiski.