Maia diz que "com diálogo" país construirá solução para vacina

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Maia afirmou que acredita ser possível construir uma solução para que a vacina Coronavac, desenvolvida pelo Instituto Butantan e pelo laboratório chinês Sinovac, seja adquirida pelo governo federal. "Que após o entrevero dessa semana, seja possível construir uma nova solução", afirmou.

"O importante é que a gente consiga rapidamente uma, duas, três vacinas para vacinar a população brasileira. Estamos à disposição para construir um entendimento assim que a Anvisa autorizar. Nesse momento, não será mais uma questão de ser da China, é uma questão de ter sido autorizada. Precisamos ampliar o diálogo com o presidente", afirmou o deputado.

"Quando ela estiver aprovada, que a gente possa autorizar não somente essa mas todas as outras vacinas que forem aprovadas. Ela é fundamental para que o Brasil e o restante do mundo volte à normalidade", afirmou o parlamentar.

Maia lembrou ainda que teve Covid-19 e seu quadro foi agravado pelos sintomas da doença. "Eu tive Covid-19, sei que não é um vírus qualquer para quem apresenta sintomas. Perdi 10 quilos em sete dias, não me parece um vírus tranquilo."

O parlamentar afirmou ainda que Doria tem o apoio da Casa para avançar com a vacina Coronavac. "O senhor pode contar com a Câmara, com o diálogo, vamos restabelecer o bom diálogo para que possamos construir a solução. Sem a vacina, a situação vai ficar muito complexa."

Maia afirmou ainda que a China é um país fundamental para as relações comerciais entre os dois países. "Assim como os EUA, são parceiros estratégicos. A parceria é muito importante começando pelo agronegócio que tem uma bancada enorme no Congresso. Não vejo problema no Congresso na relação com a China, respeitando a posição do presidente Bolsonaro."

Autonomia da Anvisa

O governador João Doria afirmou nesta sexta-feira (23) que a Anvisa continuará no caminho da autonomia e independência. "No momento que isso for rompido pode representar o caos para o caminho do país", afirmou.

"A vacina nos trará o novo e uma nova situação de vida para todos os brasileiros. Por isso, prefiro guardar a lembrança do ministro Pazuello diante de líderes e governadores ao invés da cena que assisti ontem ao lado do presidente Bolsonaro", afirmou emrelação ao cancelamento da compra das vacinas.

"São Paulo não tem preconceito com nenhum país. 84% de todos os medicamentos distribuidos no Brasil vem da China. A maior parte dos insumos da vacina de Oxford vem da China", disse Doria.