Garimpo ilegal derrubou 460 hectares em terras indígenas em dois meses

Garimpo ilegal derrubou 460 hectares em terras indígenas em dois meses

As terras mais afetadas foram Munduruku (PA), Araribóia (MA), Arara do Rio Branco (AC), Jacareúba/Katawixi (AM) e Uru-Eu-Wau-Wau (RO).

O monitoramento realizado pelo Sirad-I analisa territórios indígenas onde há a confirmação de presença de povos isolados, como no Parque Estadual Chandless, no Acre, e na Reserva Biológica do Guaporé, em Rondônia.

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Segundo os dados do Sirad-I, os meses de setembro e outubro deste ano registraram um aumento do desmatamento de 114%, em comparação com o bimestre anterior, e uma alta de 9% em relação ao mesmo período do ano passado.

Uma dos terras mais ameaçadas pelo avanço do garimpo ilegal na Amazônia é a Mundiruku. O território registrou uma derrubada de 440 hectares de florestas desde o início do ano e 136 apenas no mês de outubro deste ano.

Entre 2020 e 2022, a terra indígena Munduruku teve cerca de 1,5 milhão de árvores derrubadas pela atividade ilegal.

O levantamento do ISA identificou que nos últimos quatro meses há sucessivos alertas de desmatamento dentro da terra indígena Jacareúba/Katawixi, no Amazonas. Apenas no mês de setembro, foram registrados 68 hectares de florestas derrubadas apenas no mês de setembro.

Confira o levantamento completo:

Boletim Sirad Isolados – Setembro / Outubro 2022 by Metropoles on Scribd

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