Bela Gil diz que os filhos decidirão se são homem ou mulher: "Isso não cabe a mim"

A apresentadora conta como é a educação de Flor, de dez anos, e Nino, de quase três: "A gente ensina a cada um se aceitar como é"

Bela Gil diz que os filhos decidirão se são homem ou mulher: "Isso não cabe a mim"

Pais de dois filhos - Flor, de dez anos, e Nino, que completa três anos em maio -, Bela Gil e João Paulo Demasi querem que os filhos tenham liberdade para assumir o gênero com o qual se identificarem.

Bela Gil e JP Demasi (Foto: Reprodução Instagram)

A apresentadora contou que as crianças são educadas para se amarem e se aceitarem como são. "Eu tenho um filho que nasceu do sexo masculino e uma filha do feminino, mas quem vai decidir se vai ser mulher ou homem são eles, isso não cabe a mim", diz ela à Marie Claire. "Tentamos ser o mais abertos e receptivos possível nas escolhas naturais deles. A gente insiste muito na educação do respeito ao próximo e na valorização de si mesmo, de se aceitar como se é", continua.

O exemplo, ela conta, vem de casa. "Aqui em casa a gente acredita muito na observação. Criança imita muito, quer fazer, falar o que os pais falam e praticam. Temos muito cuidado em relação ao que queremos passar para eles, desde alimentação, à valorizacao cultural, o respeito ao próximo", explica.

Flor, a primogênita, já aprende sobre feminismo. "A gente tem um lema com a nossa filha que é 'meu corpo minhas regras'. Desde agora ela já entende isso".

Atualmente a família está morando na Itália, onde Bela faz mestrado na área de gastronomia e se aprofunda sobre o Slow Food - movimento contrário ao fast food, que defende a apreciação da comida e a melhora da qualidade das refeições. A intenção é retornar ao Rio de Janeiro em setembro.

Enquanto isso, ela vem ao Brasil quando tem algum compromisso importante, como o lançamento de seu novo livro Bela Cozinha: da Raiz à Flor. Nesta quarta-feira, 24, ela fará o lançamento da obra em Belo Horizonte. "É um livro sobre desperdício, com receitas feitas com alimentos que as pessoas jogariam fora", conta. "É uma forma de conscientizar mais as pessoas sobre o papel que temos. Um terço da comida acaba indo para o lixo", explica.