Autoridades do AM já sabiam da possibilidade da crise do oxigênio, alega PGR

Autoridades do AM já sabiam da possibilidade da crise do oxigênio, alega PGR

Para a PGR, o contrato, de valor total de R$ 2,6 milhões não era necessário, pois o Hospital de referência Delphina Aziz “possuía capacidade de ampliação para recebimento de 300 leitos e o Hospital Nilton Lins não possuía condições de prestar atendimento”.

“O grave cenário de colapso do sistema de saúde do Amazonas, notadamente da capital, afetado pela falta de insumos básicos ao atendimento da população, como oxigênio, vem a indicar que o objeto do presente inquérito, dantes circunscrito à suspeita de irregularidades na aplicação de recursos federais destinados ao enfrentamento da pandemia, na instalação do Hospital de Campanha Nilton Lins, seja ampliado, para abarcar todas as ações a cargo do Governo do Estado do Amazonas – Secretaria Estadual de Saúde (SUSAM), no enfrentamento da pandemia – Covid-19, seja no que concerne a desvios dos recursos destinados ao enfrentamento da pandemia, seja no tocante às repercussões da omissão penalmente relevante das autoridades locais.”

Ainda de acordo com o Antagonista, no pedido, Lindôra solicitou um balanço dos valores recebidos pelo Amazonas para o enfrentamento da Covid e ações tomadas, o número de leitos clínicos e de UTI disponíveis por mês, de março de 2020 a janeiro de 2021, o total de profissionais envolvidos no atendimento de pacientes, e a data em que o governo tomou conhecimento da falta de oxigênio nos hospitais da capital.