Prefeito é contra monopólio de oxigênio

Prefeito é contra monopólio de oxigênio

Almeida defendeu a livre concorrência no fornecimento de oxigênio, alertando que a crise em Manaus poderia ter sido revertida.

“Se nós tivéssemos a livre concorrência, com duas ou três empresas, Manaus não teria passado por esse vexame. Isso é um alerta não só para Manaus, mas para todo o Brasil. A empresa dita as regras do mercado”, alertou.
O metro cúbico de oxigênio em Manaus custa R$ 4,80. No restante do Brasil, esse valor é de, no máximo, R$ 2,50, explicou David.

Ele fez um alerta para que a classe política a nível nacional se mobilize para quebrar o monopólio.
“Os políticos deveriam trabalhar essas pauta, ao invés de ficar trabalhando questões políticas oportunistas, no momento a população quer mesmo é que os políticos vão às ruas resolvendo os problemas, como eu estou desde a madrugada e eu não vou parar até dar o melhor para a cidade. Vou brigar para quebrar esse monopólio”, disse.

A Prefeitura de Manaus está abastecendo os medicamentos nas UBSs, para garantir um tratamento inicial da Covid-19. “Estamos adquirindo para fazer a distribuição em massa para a população, não somente nas UBSs com atendimento à Covid, mas sim em todas. Estamos mobilizando esse grande movimento de distribuição de medicamentos, vitaminas, para garantir uma boa imunidade para a população”, disse David Almeida.

Atendimento

Na terça-feira, 12, o prefeito determinou a abertura de mais um ponto para atender os pacientes que se encontram no estágio inicial, ainda nos primeiros dias de sintomas, como forma de tentar evitar que evoluam e venham a precisar de leito hospitalar.

A secretária municipal de Saúde, Shádia Fraxe, disse que o novo espaço será fundamental para reforçar o atendimento precoce no combate ao vírus, que já matou mais de 3,7 mil pessoas na capital.“Aqui é um espaço de serviços de Atenção Primária. Alertamos as pessoas que não deixem que os sintomas agravem para procurar atendimento médico”, reforçou Shádia.