Mourão lamenta marca de 200 mil mortes por Covid-19: "Perdas irreparáveis"
Em publicação feita nas redes sociais nesta sexta (8/1), Mourão falou em “perdas irreparáveis”. Ele foi o único integrante do governo, locado na Presidência, que se manifestou sobre a marca trágica.
Meus sentimentos e solidariedade a todas as famílias enlutadas pela morte dos seus entes queridos pela Covid-19. São perdas irreparáveis que nao encontram consolo na recuperação dos mais de 7 milhões de brasileiros
— General Hamilton Mourão (@GeneralMourao) January 8, 2021
Em 27 de dezembro, Mourão foi diagnosticado com a Covid-19. Ele ficou 12 dias em isolamento no Palácio do Jaburu.
Nesta sexta, a assessoria da vice-presidência informou que Mourão já está recuperado e retorna ao trabalho na próxima segunda-feira (11/1).
Durante o tempo em que ficou em isolamento, o vice fez exercícios respiratórios para se recuperar.
Antes de apresentar o diagnóstico positivo para a doença, Mourão apresentou dores no corpo, dor de cabeça e febre que não passou de 38 graus. Ele foi medicado com remédios sem comprovação científica contra a Covid-19.
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“Vida continua”, diz Bolsonaro
Em uma transmissão ao vivo nas redes sociais nessa quinta, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) lamentou a marca de 200 mil mortes, mas afirmou que “a vida continua“.
“A gente lamenta hoje que estamos batendo as 200 mil mortes – muitas destas mortes com Covid, outras de Covid. Não temos linha de corte no tocante a isso daí –, mas a vida continua. A gente lamenta profundamente. Estou preocupado com a minha mãe, que tem 93 anos de idade. Se ela contrair o vírus, ela vai ter dificuldade pela sua idade. Mas temos que enfrentar isso aí. Não adianta apenas continuar como alguns querem continuar com aquela velha historia de "fica em casa economia a gente vê depois" Isso não vai dar certo”, disse o presidente durante uma transmissão ao vivo nas redes sociais.
De acordo com Bolsonaro, caso medidas de fechamento de comércio sejam retomadas, isso levará o Brasil a um “caos”. “Isso vai ser um caos no Brasil, e pode nos levar a condições mais dramáticas ainda do que as consequências do vírus. Não podemos nos transformar num país de pobres, um país desempregado, um país sem PIB, um país endividado. Um país tão rico como o nosso, com a população sendo empobrecida por decisões de alguns”, prosseguiu.
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