Profissionais de saúde reivindicam melhores condições de trabalho

Categoria pede também cumprimento de direitos trabalhistas. Foto: Reprodução

Categoria pede também cumprimento de direitos trabalhistas. Foto: Reprodução

Manaus/AM - Profissionais de saúde do Amazonas realizaram, na manhã desta quarta-feira (6), manifestações em Manaus e Parintins para reivindicar melhores condições de trabalho.

A categoria diz que há carga de trabalho excessiva em função da crescente demanda de pacientes com Covid-19. O número de funcionários, contudo, não é suficiente para atender os casos e não há previsão de contratação.

Na capital, cerca de 20 lideranças profissionais que estavam de folga reuniram-se na frente do Hospital 28 de Agosto. Os profissionais exigem também reposição e reajuste salarial, o que não acontece desde 2012, ticket alimentação, vale transporte, redução de 40% no índice de insalubridade, redução no número de plantões e Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) adequados.

Em Parintins, o protesto ocorreu em frente ao Hospital Jofre Cohen e à Catedral Nossa Senhora do Carmo.

Por meio de nota, a Secretaria de Estado do Amazonas (SES-AM) informou que, "no mês de dezembro já distribuiu, na capital e interior, 17,5 milhões de Equipamentos de Proteção Individual (EPI"s) nas unidades de saúde da rede estadual equipamentos estes, certificados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa)".

"A entrega de itens como luvas de procedimento, máscaras, aventais, toucas e pro-pé é feita de forma periódica e controlada por meio de guias de recebimento assinadas pelos servidores", diz a nota.

A secretaria informou que a valorização do servidor está incluída nas ações do programa Saúde Amazonas. As discussões sobre o Plano de Cargos Carreiras e Remunerações (PCCR) e assuntos relacionados serão retomadas pelo programa.