Saída do PSL é "separação amigável", diz Bolsonaro

Live semanal do presidente Jair Bolsonaro - Reprodução/FacebookBolíviaBolsonaro também comentou a crise política na Bolívia e aproveitou para [...]

Saída do PSL é "separação amigável", diz Bolsonaro

Live semanal do presidente Jair Bolsonaro - Reprodução/Facebook

Bolívia

Bolsonaro também comentou a crise política na Bolívia e aproveitou para defender a aprovação de um projeto de lei para permitir auditoria nas eleições do Brasil. "Vou potencializar isso para que nós venhamos a votar, no começo do ano que vem, se Deus quiser, um projeto de lei de modo que você possa auditar uma eleição. Se você votou no João, você vai ter certeza de que o voto foi para o João, se eu votei na Maria, o voto foi para a Maria. Não podemos ter essa suspeita de fraude como houve na Bolívia porque um problema pode acontecer de um lado ou de outro", disse.

O presidente destacou que o Brasil precisa ter um sistema de votação confiável. "O ano que vem não dá mais, mas a partir de 2022, sim. É para evitar um problema como houve na Bolívia, que o presidente lá [Evo Morales], pelo que parece, segundo a OEA, abusou e fraudou o processo eleitoral."

Nodomingo(10), o então presidente do país vizinho, Evo Morales, renunciou ao mandato em meio a uma onda de protestos violentos por causa do resultado das eleiçõesque havia confirmado sua reeleição, no dia20 de outubro. O processo eleitoral do país chegou a ser questionado após auditoria feita pela Organização dos EstadosAmericanos (OEA). Desdeterça-feira, Morales está no México, onde recebeu asilo político.

Com a renúncia de Evo Morales e depois que a senadora Jeanine Áñez se proclamou presidente do país, estabeleceu-se um governo de transição na Bolívia. Apesar de não haver consenso sobre a constitucionalidadeda posse de Jeanine Áñez, ela assumiu o posto máximo do governo e montou um gabinete com 11 novos ministros, além de nomear novos chefes para as Forças Armadas e prometereleições "em breve".