Manaus é a capital ideal para viver

A capital do Amazonas é a 5ª cidade brasileira que mais gera empregos diretos e indiretos. A ZFM é a principal fonte econômica com 483 indústrias instaladas, além de um setor varejista forte

Manaus é a capital ideal para viver

Uma jovem senhora que vislumbra o crescimento e as oportunidades, sendo o principal centro financeiro, corporativo e econômico da Região Norte do Brasil. Nesta quinta-feira (24), Manaus completa 350 anos de histórias e comemora os avanços na economia, mostrando que a "Paris dos Trópicos" se transformou na terra das oportunidades.

A capital do Amazonas é a 5ª cidade brasileira que mais gera emprego direto e indireto. A Zona Franca de Manaus (ZFM) é a principal fonte econômica e possui 483 empresas instaladas, mas os especialistas apontam a importância do incentivo de novas matrizes econômicas.

Para o vice-presidente da Federação de Indústrias do Estado do Amazonas (Fieam), Nelson Azevedo, Manaus precisa utilizar os recursos naturais para agregar valor à economia.

"Devemos incentivar novas atividades econômicas baseadas na nossa biodiversidade, recursos naturais e tudo aquilo que possa ser extraído da região para complementar ao modelo ZFM, porque por enquanto ele é a nossa principal fonte econômica", disse Azevedo.

De um lado o polo industrial se desenvolve e se mantém em constante atualização, do outro, em meio à retomada da economia e reinvenção da população sem emprego, o setor do empreendedorismo e inovação se fortalece.

Segundo o presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de Manaus (CDL Manaus), Ralph Assayag, a capital amazonense é uma cidade em que pode se ganhar dinheiro no setor do comércio. "O mundo está com os olhos voltados para a nossa floresta. Muitas empresas estão vindo se instalar no comércio e isso é muito bom para a economia. Para os novos empreendedores é de suma importância a pesquisa prévia, pensar em coisas diferentes", frisou.

O comércio da capital segue em plena recuperação com o saldo positivo registrado pela CDL Manaus no primeiro semestre de 2019. Mas, os olhares também estão voltados para uma economia sustentável que vem para complementar o modelo atual, com atividades regionais como o turismo, mineração, piscicultura, produtos da floresta e a tecnologia.