CE: padrasto é preso após criança relatar abusos para colegas de escola

Um homem de 50 anos foi preso, nessa quarta-feira (17/5), suspeito de abusar sexualmente de sua enteada, de 10 anos, no município de Caucaia, no Ceará.

CE: padrasto é preso após criança relatar abusos para colegas de escola

Os membros da escola repassaram a situação ao Conselho Tutelar do município e à Delegacia de Defesa da Mulher (DDM), unidade especializada da Polícia Civil.

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O homem foi preso no âmbito da Operação Caminhos Seguros, que tem como objetivo combater o abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes. Além da detenção por estupro de vulnerável, os agentes também cumpriram outro mandado por descumprimento do pagamento de pensão alimentícia.

A operação, realizada em todo o país, é coordenada pela Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp) do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), em parceria com o Ministério dos Direitos Humanos e Cidadania (MDHC).

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Reprodução

Isabella Nardoni, de 5 anos, e a mãe Ana Carolina- Metrópoles ***Foto-caso-isabella-nardoni

Em 2008, a morte de Isabella Nardoni, de 5 anos, chocou o Brasil. Após voltar de um passeio com o pai, Alexandre Nardoni, com a madrasta, Anna Carolina Jatobá, e com os dois meios-irmãos, Isabella foi arremessada do sexto andar do prédio onde o progenitor morava. A menina foi encontrada, ainda com vida, pelo porteiro do edifício, mas não resistiu aos ferimentos Reprodução

Publicidade do parceiro Metrópoles 1 Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá sendo presos- Metrópoles ***Foto-caso-isabella-nardoni (2)

Durante as investigações, Alexandre e Anna Carolina Jatobá chegaram a acusar a presença de um intruso no imóvel. Contudo, a perícia indicou que não havia desconhecidos no local e apontou o pai e a madrasta da menina como responsáveis pelo crime. Ambos foram presos por homicídio doloso qualificado por motivo torpe, crueldade e impossibilidade de defesa da vítima Reprodução

Bernardo Boldrini e a madrasta Graciele Ugoline que o matou ***Foto-caso-Bernardo-Boldrini

Em 2014, a morte de Bernardo Boldrini, de 11 anos, causou comoção nacional. Isso porque o menino foi assassinado pelo próprio pai, o médico cirurgião Leonardo Boldrini, e a esposa dele, a enfermeira Graciele Ugoline, para não tocar na herança que a mãe de Bernardo deixou após a morte, em 2010 Reprodução/Youtube

Publicidade do parceiro Metrópoles 2 O médico cirurgião Leonardo Boldrini que matou o próprio filho Bernardo Boldrini - Metrópoles ***Foto-caso-Bernardo-Boldrini (2)

Durante as investigações, ficou constatado que Leonardo e Graciele aplicaram altas doses de sedativo na criança e enterraram o corpo em uma cova com soda cáustica. Além disso, foi comprovado o envolvimento de Edelvânia Wirganowicz e Evandro Wirganowicz, amigos de Graciele, no crime. Todos foram condenados REPRODUÇÃO/ TWITTER

Rhuan Maycon, de 9 anos. Ele usa camiseta branca com estampa e calça jeans - Metrópoles ***Foto-caso-Rhuan-Maycon

Em 2019, o assassinato cruel de Rhuan Maycon, de 9 anos, causou perplexidade. O menino foi esquartejado pela própria mãe, Rosana Auri da Silva Cândido, e pela namorada dela, Kacyla Priscyla Santiago Damasceno, na casa em que viviam em Samambaia, Distrito Federal Reprodução

Publicidade do parceiro Metrópoles 3 Rhuan Maycon, de 9 anos, assassinado por Rosana Auri da Silva Cândido - Metrópoles ***Foto-caso-Rhuan-Maycon (2)

A perícia constatou que além de toda crueldade que Rhuan enfrentou antes de morrer, ele ainda levou 12 facadas e teve o pênis arrancado. Partes do corpo da criança estava em uma mala na casa e outras partes foram encontradas em uma mochila, próxima à residência. Durante a prisão, a mãe do menino chegou a afirmar que o odiava Imagem cedida ao Metrópoles

Rhuan Maycon, de 9 anos. Ele usa roupa jeans - Metrópoles ***Foto-caso-Rhuan-Maycon (3)

Rosana foi condenada a 65 anos de prisão e a namorada dela, Kacyla Priscyla, a 64 anos. Ambas respondem por lesão corporal gravíssima duplamente qualificada e majorada, homicídio triplamente qualificado e majorado, destruição e ocultação de cadáver e fraude processual Reprodução

Publicidade do parceiro Metrópoles 4 Ágatha Vitória Sales Felix segurando balões amarelos e sorrindo - Metrópoles ***Foto-caso-Ágatha-Vitória-Sales-Felix (2)

A menina foi assassinada por policiais enquanto estava dentro de uma kombi com a mãe, no complexo do Alemão. A menina levou um tiro nas costas e chegou a ser encaminhada para o hospital, mas morreu no dia seguinte Reprodução/Facebook

Ágatha Vitória Sales Felix usando coroa da mulher maravilha e sorrindo ***Foto-caso-Ágatha-Vitória-Sales-Felix

Durante a perícia, ficou constatado que a bala saiu da arma de um policial militar. Após a informação, a corporação informou que o crime, na verdade, foi um "erro de execução". O militar Rodrigo José de Matos Soares se tornou réu por homicídio qualificado, mas o caso só começou a caminhar em fevereiro de 2022 Reprodução/Facebook

Publicidade do parceiro Metrópoles 5 Miguel Otávio e a mãe sorrindo para a foto - Metrópoles ***Foto-caso-Miguel-Otávio

Em 2020, a morte de Miguel Otávio, de 5 anos, chocou o Brasil. O crime aconteceu após a mãe do menino sair para passear com os cachorros da empregadora Sari Gaspar Corte Real, esposa do ex-prefeito de Tamandaré Sérgio Hacker (PSB). Miguel teria ficado no apartamento com a mulher, no entanto, após ser deixado sozinho, o menino subiu para o nono andar do prédio, que não tinha proteção, e caiu de uma altura de 35 metros Reprodução

Sari Gaspar Corte Real, esposa do ex-prefeito de Tamandaré Sérgio Hacker (PSB) - Metrópoles ***Foto-caso-Miguel-Otávio (2)

Sari chegou a ser presa em flagrante por homicídio culposo, mas pagou fiança e foi liberada. Após as investigações, o Ministério Público de Pernambuco determinou que a mulher respondesse por abandono de incapaz com resultado de morte. No entanto, o caso ainda segue sem condenação judicial Reprodução/Instagram

Publicidade do parceiro Metrópoles 6 Henry Borel com as mãos sujas de tinta azul – metrópoles ***Foto-caso-Henry-Borel

Em 8 de março de 2021, Henry Borel, de 4 anos, foi levado ao hospital na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, com diversas lesões graves pelo corpo. Na época, a mãe do menino, Monique, e o padrasto, Jairinho, disseram à polícia que ele tinha sofrido um acidente doméstico e precisava de socorro Reprodução redes sociais

Henry Borel sorrindo para a camera - Metrópoles ***Foto-caso-Henry-Borel (2)

A perícia, no entanto, constatou que o menino teve hemorragia interna e uma laceração no fígado devido a 23 lesões externas provocadas por ações violentas no dia da morte. Segundo a polícia, Jairinho dava chutes e golpes na cabeça do menino e Monique sabia das agressões desde fevereiro de 2021 Reprodução/ redes sociais

Publicidade do parceiro Metrópoles 7 Monique e Jairinho em julgamento sobre morte de Henry Borel ***Foto-caso-Henry-Borel (3)

Jairinho e Monique foram presos e respondem por tortura, homicídio triplamente qualificado, além de fraude processual, coação no curso do processo e falsidade ideológica. O caso aguarda para ser julgado pela Justiça Aline Massuca/Metrópoles

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