Dino: 6 mil CACs que não recadastraram armas são "alvos em potencial"

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, declarou que os 6.

Política no Amazonas
A Redação - [email protected]
16:39:48
04/05/2023
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Uma das medidas do governo Lula, logo nos primeiros dias, foi a criação de um recadastro das armas de fogo adquiridas desde 2019 em um banco de dados único na PF, o Sistema Nacional de Armas (Sinarm). O prazo para esse recadastro acabou na quarta-feira (3/ 5).

“Temos agora 6.178 alvos em potencial. Quem são esses 6.178 alvos em potencial? Aqueles que tinham cadastro de arma de uso restrito e não recadastraram. Nós vamos trabalhar na análise do recadastramento para fazer essas armas serem adequadamente identificadas. Possivelmente, alguns casos podem ser de organizações criminosas", declarou Dino em coletiva nesta quinta-feira (4/ 5).

A Polícia Federal recebeu o registro de 99% de armas de uso restrito de caçadores, atiradores e colecionadores. Esses 6.178 CACs que não recadastraram as armas de fogo são o 1% que faltou.

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CACs ilegais

Na manhã desta quinta, a PF deflagrou a operação Day After, que até o período da tarde já havia cumprido 47 mandados de prisão contra CACs ilegais, que são pessoas que tinham armas de fogo registradas, mas ao mesmo tempo possuíam mandados de prisão em aberto contra elas.

Há casos de homicídio, violência doméstica, mas também casos de mandados de prisão em aberto por não pagar pensão alimentícia. A legislação de armas no Brasil prevê requisitos legais de idoneidade para uma pessoa ter o registro de uma arma.

A Polícia Federal chegou nesses casos após um cruzamento de dados entre as armas recadastradas e o banco de dados de mandados de prisão do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

Ainda há mais mandados de prisão para serem cumpridos e esse trabalho de cruzamento de banco de dados para encontrar irregularidades continua, segundo Dino.

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