Randolfe: ex-ministro do GSI irá à CPI do 8/1 na condição de vítima

Randolfe: ex-ministro do GSI irá à CPI do 8/1 na condição de vítima

“Em decorrência de que houve escalada golpista, todas as pessoas que tiverem relação com esses fatos necessitam ser interrogadas. Gonçalves Dias foi uma das vítimas, junto com o nosso governo. Então primeiro vamos investigar os culpados, enquanto as vítimas a gente vê como elas colaboram como testemunhas. Alguns serão chamados como suspeitos. Outros, como testemunhas dos fatos”, argumentou.

Segundo Randolfe, o governo é favorável à instauração da CPMI “desde a apresentação do seu requerimento”. O senador classificou como “narrativa” e comparou ao terraplanismo a teoria, levantada pela oposição, de que a atual gestão do Planalto fomentou os atos antidemocráticos para enfraquecer a base bolsonarista.

A formação da CPMI ainda não foi definida, mas o líder diz já contar com uma composição favorável ao governo. Ele aponta que a base governista terá em torno de 21 dos 32 membros do colegiado, formado por deputados e senadores.

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Flávio e Eduardo BolsonaroVinícius Schmidt/Metrópoles

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Plenário cria a CPMI do 8 de janeiroVinícius Schmidt/Metrópoles

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Pacheco presidiu sessão da abertura da CPMI do 8/1Vinícius Schmidt/Metrópoles

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Senador Rodrigo PachecoVinícius Schmidt/Metrópoles

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Pacheco lê abertura da CPI mista do 8/1Vinícius Schmidt/Metrópoles

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Senador Rodrigo PachecoVinícius Schmidt/Metrópoles

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Senador Flávio BolsonaroVinícius Schmidt/Metrópoles

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Flávio Bolsonaro, Eduardo Bolsonaro e Zé TrovãoVinícius Schmidt/Metrópoles

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Eduardo Bolsonaro e outros parlamentaresVinícius Schmidt/Metrópoles

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Rodrigo Pacheco, presidente do SenadoVinícius Schmidt/Metrópoles

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Deputado federal Zé TrovãoVinícius Schmidt/Metrópoles

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Queda de Dias e a CPI

Gonçalves Dias pediu demissão do GSI na última quarta-feira (19/4), pouco o vazamento de imagens suas no Palácio do Planalto, durante a invasão dos manifestantes golpistas. Em imagens das câmeras de segurança do Planalto, o general aparece interagindo com os invasores e guiando-os à porta de saída. Dias afirmou que não dispunha de meios para prender os infratores naquele momento e agiu para que eles fossem presos ao deixar o local.

A oposição usou o episódio para pressionar o Congresso para abrir a CPMI, como forma de gerar desgaste político para o governo. Até então, a base governista tentava frear a comissão. Porém, após a queda do general, decidiu apoiar a formação do colegiado e assumir o seu controle, usando os blocos parlamentares para isolar os grupos bolsonaristas.

Enquanto isso, a base governista tentará convocar nomes ligados a Jair Bolsonaro (PL) e não descarta chamar o próprio ex-presidente. Um dos nomes que devem ser chamados no começo dos trabalhos do colegiado é o ex-ministro da Justiça Anderson Torres, atualmente preso. Randolfe, porém, se apressa para amenizar as expectativas.

Escalada golpista

“A CPMI não investiga pessoas, investiga fatos. Qual o fato do 8/1? A escalada [começou na] atuação da PRF na eleição, com o não reconhecimento do resultado das urnas. Teve um conjunto de eventos: a ocupação de estradas e quartéis, os atos terroristas em Brasília no dia da proclamação do presidente, a tentativa de bomba no Aeroporto Internacional de Brasília. Tudo isso é objeto de investigação. Isso faz parte da da escalada golpista”, diz Randolfe.

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