Marcinho, do América-MG, é condenado por morte de casal no Rio

Marcinho, do América-MG, é condenado por morte de casal no Rio

A Justiça condenou Marcinho a 3 anos e 6 meses de detenção em regime aberto, pena que poderá ser substituída por prestação de serviços sociais. Ele também teve o direito de dirigir suspenso pelo mesmo período, e poderá recorrer em liberdade.

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De acordo com as investigações, o jogador trafegava acima da velocidade da via quando atropelou as vítimas. Além disso, ele deixou o local sem prestar socorro.

“Frise-se que o próprio acusado afirmou saber da existência de um posto do Corpo de Bombeiros perto do local, mas não pensou em ir até lá para pedir socorro, não tendo, em momento algum, pensado nas vítimas, mas só em si mesmo”, escreveu o juiz Rudi Baldi Loewenkron.

Em janeiro, o Ministério Público emitiu laudo em que atesta a presença de álcool no sangue do jogador Marcinho. No entanto, segundo a decisão judicial, o atleta só se apresentou à polícia cinco dias depois do acidente, o que inviabilizou a confirmação da infração a partir de um teste de alcoolemia.

O magistrado também levou em consideração que as vítimas atravessaram a avenida onde foram atropeladas fora da faixa de pedestres.

Entenda o caso

O atropelamento aconteceu em dezembro de 2020, quando os professores Maria Cristina José Soares e Alexandre Silva de Lima atravessavam a Avenida Sernambetiba. Alexandre morreu na hora. Maria Cristina, dias depois. O casal estava junto havia 13 anos.

O carro, um Mini Cooper, ficou abandonado a, aproximadamente, 600 metros do local do acidente, passou por perícia e, posteriormente, foi guinchado por uma seguradora. O veículo está no nome de uma empresa de produtos hospitalares da qual o pai de Marcinho é sócio.

Na época, Marcinho se pronunciou por meio de sua assessoria de imprensa e disse estar dando “todo o suporte” aos envolvidos no acidente.

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