Petrobras muda organograma e cria Diretoria de Transição Energética
Entre as novas medidas está a criação da Diretoria de Transição Energética e Energias Renováveis, responsável pelo planejamento estratégico para a transição energética da empresa e o desenvolvimento de novas tecnologias para conter o avanço das mudanças climáticas. Para coordenar essas ações, o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, indicou Maurício Tolmasquim.
A atual Diretoria de Desenvolvimento da Produção, comandada por Carlos José do Nascimento Travassos, foi renomeada e passará a ser chamada de Diretoria de Engenharia, Tecnologia e Inovação e incorporará o Centro de Pesquisa e Desenvolvimento Leopoldo A. Miguez de Mello (Cenpes).
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A atual Diretoria de Refino, Gás e Energia, ocupada por William França da Silva, também teve alteração e será chamada de Diretoria de Processos Industriais e Produtos, incluindo os derivados do refino de petróleo e os derivados de gás e biocomponentes.
Diretoria extinta
A atual Diretoria de Comercialização e Logística, ocupada por Claudio Romeo Schlosser, passa a ser denominada Diretoria de Logística, Comercialização e Mercados. Além disso, a Petrobras anunciou a extinção da Diretoria de Relacionamento Institucional e Sustentabilidade.
Entre as alterações, a diretora executiva Clarice Coppetti deverá assumir a Diretoria de Gestão Corporativa, que administrará os processos internos de gestão de pessoas, saúde, meio ambiente e segurança (SMS) e serviços compartilhados, e incorporará a estrutura de transformação digital e tecnologia de informação.
Carlos Augusto Barreto seguirá responsável pela área de Transformação Digital, que ficará ligada à Diretoria de Gestão Corporativa. As gerências executivas de comunicação e marcas, responsabilidade social e relacionamento externo ficarão diretamente ligadas à presidência.
A Diretoria Financeira e de Relacionamento com Investidores da companhia, comandada por Sergio Caetano Leite, passa a ser responsável também pela área de Gestão de Portfólio.
Sem aumento de custos
Segundo a estatal, as alterações organizacionais não irão gerar um aumento de custos para a empresa e também não alteram o número atual de diretorias da Petrobras.
A Petrobras afirma que as modificações são responsáveis por preparar a companhia para a transição energética; reunir as atividades de engenharia, tecnologia; e inovação e concentrar atividades corporativas em uma área voltada à gestão da companhia.
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