Daniel Cravinhos quebra silêncio e fala sobre Suzane Richthofen

Daniel Cravinhos quebra silêncio e fala sobre Suzane Richthofen

Primeiro, Daniel diz que não teria mais nada para falar com ela e que a história dele com a antiga namorada acabou em 31 de outubro de 2002, quando assassinaram o casal von Richthofen.

“Agora, ela [Suzane] é vítima de si mesma. Antes, tinha muita mágoa, raiva e tudo mais. No entanto, percebi que minha vida não andava para frente enquanto alimentava esses sentimentos negativos no coração. Sendo assim, se a encontrasse na rua, falaria "boa sorte na sua caminhada". E mudaria de calçada”, confessa.

Daniel, Cristian (irmão dele) e Suzane foram condenados pela morte do casal Manfred e a Marísia, pais de Suzane, em 2002.

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Suzane von Richthofenreprodução

Foto colorida da família Von Richthofen sentada em um sofá - MetrópolesFamília Von Richthofen

Suzane, o irmão e os pais

Publicidade do parceiro Metrópoles 1Suzane von Richthofen e Andreas RichthofenSuzane_von_Richthofen_e_Andreas_Richthofen

Os irmãos Richthofen durante o enterro dos pais, em 2002O Tempo/Reprodução

suzane von richthofen

O ex-namorado dela, Daniel Cravinhos, executou o crime

Publicidade do parceiro Metrópoles 2Suzane Von Richthofen

Suzane Von Richthofen foi condenada a 39 anos de prisão pela morte dos paisReprodução

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“A ideia [de matar os pais] foi dela, mas não me eximo da responsabilidade. Uma pena foi a gente envolver o Cristian, que tentou melar o plano várias vezes”, afirma Daniel na entrevista.

Aliás, ele falou também sobre pesadelos que chegou a ter com o casal enquanto esteve preso. Segundo ele, os pesadelos passaram a ser sonhos.

“Hoje, o casal Richthofen aparece no meu sonho sempre fazendo coisas boas para mim. Outro dia sonhei com o Manfred e a Marísia me perdoando e apoiando o meu recomeço”, conta o egresso de 42 anos, que hoje trabalha com customização de motos.

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Arrependimento e perdão

Ele se diz arrependido. E afirma que a maior dor que sente ao falar do caso é pensar em Andreas, o irmão mais novo de Suzane. “Ele é a maior vítima disso tudo”, admite.

Andreas, à época, tinha 14 anos e chegou a falar em perdão à época do julgamento. Mas Daniel sente que precisa se encontrar novamente.

“Esse perdão venceu porque ela era um garoto e hoje é adulto. Ainda não tive oportunidade de encontrá-lo depois que saí de Tremembé. O Andreas era meu irmão. Sonho com o dia em que terei um acerto de contas definitivo com ele. Ainda estou me preparando psicologicamente para procurá-lo, abraçá-lo e beijá-lo. Nem sei se tenho essa coragem. Só de pensar nele fico desestabilizado emocionalmente”, confessa.

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