Exame não encontra sinais de violência sexual em menina sequestrada

Exame não encontra sinais de violência sexual em menina sequestrada

Apesar do apelo da família da vítima, Eduardo da Silva Noronha, de 25 anos, foi solto na quinta-feira (15/3), após a audiência de custódia. A Justiça do Maranhão autorizou a liberdade, mas a condicionou ao uso de tornozeleira eletrônica.

Entenda o caso

Em 6 de março, uma menina de 12 anos foi sequestrada pelo jovem de 25 após ir à escola. Ela o conheceu por meio de um aplicativo de compartilhamento de vídeo. Segundo a polícia, ele foi de São Luís até Sepetiba, zona oeste do Rio, para buscá-la.

O acusado gastou R$ 4 mil para levar a menina à capital maranhense em um veículo do sistema de transporte por aplicativo — o percurso é de 3.110,2 km, e a viagem demorou dois dias.

O caso é investigado pela Polícia Civil do Rio de Janeiro e a Polícia Civil do Maranhão. Os crimes cometidos pelo suspeito serão apurados pelas polícias dos dois estados.

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Cárcere e pedido de ajuda

Segundo a polícia, Eduardo mantinha a menina em cárcere privado na quitinete onde ele mora. A adolescente foi resgatada por volta das 17h30 da última terça-feira (13), no bairro Divinéia, em São Luís (MA).

De acordo com a delegada Delegacia de Descoberta de Paradeiros (DDPA), Ellen Souto, a menina conseguiu conectar na rede de internet enquanto o suspeito, de 25, comprava roupas para ela na loja.

“Ela se aproveitou do fornecimento da rede de wi-fi para acessar o Instagram e mandou uma mensagem para a irmã dizendo que estava num quitinete, não sabendo explicar onde, trancada”, informou a delegada.

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