PE: governo retoma ações com universidades para frear ataques de tubarão

PE: governo retoma ações com universidades para frear ataques de tubarão

O estado tem sofrido com os ataques de tubarões. Em um intervalo de 48 horas, dois adolescentes foram vítimas dos animais na praia de Piedade, em Jaboatão dos Guararapes. Os jovens estão internados no Hospital da Restauração (HR), na zona central do Recife.

No domingo (5/3), um garoto de 14 anos foi mordido por um tubarão, por volta das 11h20, e teve a perna amputada. No dia seguinte, a adolescente Kaylane Timóteo Freitas, 15, também foi vítima de um incidente com o animal e teve parte do braço arrancada.

Mais sobre o assunto

Desde 1992, quando o primeiro caso de mordida de tubarão ocorreu Pernambuco, houve 77 ocorrências envolvendo tubarões no estado, das quais 67 foram no continente e outras 10 na ilha de Fernando de Noronha.

Retomada

O convênio com as universidades estava suspenso desde 2015. Agora, com a retomada do protocolo, também foram propostas medidas que visam o trabalho de informação, orientação e educação da sociedade.

Em paralelo, Raquel Lyra também anunciou a mudança do Comitê Estadual de Monitoramento de Incidentes com Tubarões (Cemit) para a Secretaria de Meio Ambiente, Sustentabilidade e Fernando de Noronha, com o objetivo de garantir uma atuação estadual mais ampla.

“Com o Protocolo de Intenções, garantiremos uma cooperação técnica financeira que vai permitir que as universidades retomem seus trabalhos de monitoramento, pesquisa, estudos e intervenção no território, junto com o Governo do Estado. É assim que a gente quer mudar Pernambuco, garantindo investimento na ciência e permitindo a participação de todos para que tenhamos um Estado seguro”, disse Raquel Lyra.

Veja o que promete a governadora:

De acordo com o reitor da UFRPE, Marcelo Carneiro Leão, a Universidade Federal Rural de Pernambuco, vem há 40 anos trabalhando com estudos de tubarões, sendo a única instituição a participar do Comitê Estadual de Monitoramento de Incidentes com Tubarões (Cemit), até 2015 quando ele foi descontinuado.

“Noventa por cento dos problemas que enfrentamos hoje, temos as soluções e ações necessárias a serem feitas para resgatar esse processo, trazendo a ciência para esse problema para que a gente aprenda a conviver com essa situação de forma científica”, finalizou o reitor.

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