Colírio vendido por engano pode ter causado a morte de bebê em Goiás
A criança morreu na madrugada de domingo (5/3). Segundo a Polícia Civil, o remédio receitado pelo médico corretamente, e que a criança deveria ter tomado, era para evitar vômito e enjoo, chamado bromoprida. No entanto, o medicamento vendido e consumido pelo bebê foi o “tartarato de brimonidina”, um colírio para o tratamento de glaucoma.
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De acordo com a corporação, o bebê estavam com náuseas, vômito e febre e, por isso, foi levado pela mãe a uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA). No local, o menino foi atendido e foram prescritos alguns medicamentos, entre eles a bromoprida.
Conforme a delegada responsável pela apuração do caso, Fernanda Lima, o avô da criança foi até a farmácia e comprou os medicamentos. A mãe do bebê teria ministrado as doses, de acordo com a prescrição. Pouco tempo depois a criança começou a chorar e gritar de dor. O bebê foi novamente levado para a UPA. Ele chegou a ser intubado, mas ele não resistiu.
Segundo a polícia, foram feitas diligências na unidade de saúde, bem como no estabelecimento comercial, que não teve o nome divulgado, para ter acesso aos prontuários.
Ainda de acordo com a Polícia Civil, um laudo preliminar apontou que a ingestão do remédio pode ter provocado a morte da criança, mas a afirmação só poderá ser dada após a conclusão dos exames.
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