Primeira deputada indígena de MG é vítima de racismo em Ouro Preto
Célia e outras duas assessoras — Sateré Mawé e Werymehe Pataxó, também mulheres indígenas — foram jantar em um restaurante na histórica cidade mineira e teriam ouvido referências pejorativas aos povos indígenas.
De acordo com a deputada, o grupo de seis pessoas teria debochado delas e umas das pessoas da mesa disse: “Olha como as índias estão agora”, de forma pejorativa.
Célia se levantou e respondeu que as indígenas hoje são também deputados federais. Segundo ela, uma das pessoas respondeu, em tom irônico: “Parabéns”.
“Indígenas vão, fazem e são o que eles quiserem, inclusive deputadas federais. Não aceitaremos mais comportamentos racistas, comentários racistas. Isso é crime e as pessoas precisam ser responsabilizadas”, escreveu a deputada pelas redes sociais.
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A Polícia Civil (PCMG) foi acionada e foi registrado um boletim de ocorrência.
Célia ainda frisou que a dona do restaurante foi sensível no caso e apoiou as indígenas, pedindo para elas não deixarem o local.
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