Lula deu aval a Exército para vetar PM em acampamento na noite de 8/1

Lula deu aval a Exército para vetar PM em acampamento na noite de 8/1

Segundo informações do jornal Folha de S.Paulo, Lula permitiu que o Exército só realizasse a operação de desmonte no dia seguinte, na manhã de 9 de janeiro.

PM e Exercito desocupam acampamento bolsonarista no QG3

Militares mobilizados em frente ao QG do ExércitoHugo Barreto/Metrópoles

PM e Exercito desocupam acampamento bolsonarista no QG5

Barracas e itens pessoais dos bolsonaristas encontrados no localHugo Barreto/Metrópoles

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Mais de 1,4 mil foram retirados em ônibus, e 1,2 mil acabaram presosHugo Barreto/Metrópoles

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Acampamento tinha, aproximadamente, 3 mil integrantesHugo Barreto/Metrópoles

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Militares do Exército desmontam estruturas das barracasHugo Barreto/Metrópoles

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PM e Exercito desocupam acampamento bolsonarista no QG1

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Operação de retirada dos extremistas começou no início da manhãHugo Barreto/Metrópoles

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Ações ocorreram de maneira pacífica até o momentoHugo Barreto/Metrópoles

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Acampamento em frente ao QGHugo Barreto/Metrópoles

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A anuência presidencial foi dada após integrantes da Força informarem a Lula sobre os ricos de conflito e mortes caso a operação para o desmonte do acampamento fosse feita no próprio dia 8. Os militares teriam comunicado ao presidente a presença de pessoas armadas no local.

Relatos feitos à Folha dão conta de que o presidente queria que os bolsonaristas fossem presos ainda naquele dia, mas concordou com o adiamento diante dos alertas.

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Opções foram discutidas

De acordo com o jornal, inicialmente o interventor na segurança do Distrito Federal, Ricardo Cappelli, ordenou a entrada dos policiais na área militar para prender os golpistas.

Cappelli se reuniu com o general Gustavo Henrique Dutra, comandante militar do Palácio do Planalto, na Catedral Militar Rainha da Paz, em Brasília, logo após os bolsonaristas radicais serem dispersados da Esplanada dos Ministérios e voltarem ao acampamento.

Dutra discordou da estratégia e argumentou com o ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Gonçalves Dias, que a melhor decisão seria realizar o desmonte na manhã do dia seguinte.

Em rápida conversa por telefone com o presidente Lula, o comandante militar afirmou que uma operação noturna, sem planejamento, poderia resultar em confusão. Havia receio entre os militares de que um possível descontrole do desmonte do acampamento causasse correria, confronto com a polícia e violência.

Lula, então, concordou que a melhor opção seria realizar a operação apenas no dia seguinte. No entanto, ele ressaltou que os golpistas eram criminosos e que as prisões deveriam ser feitas.

Desocupação no dia seguinte

Na manhã do dia 9, mais de 50 ônibus do sistema de transporte coletivo público do DF chegaram ao QG do Exército para transportar os cerca de 1,2 mil bolsonaristas do local para unidades da polícia, onde prestaram depoimento.

Depois de retirarem grande parte dos bolsonaristas, com auxílio das tropas de choque e da cavalaria, os militares entraram no acampamento, de fato, por volta das 9h50.

A chegada das equipes atendeu determinação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que demandou a desocupação da área em até 24 horas.

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Bolsonaristas retirados em ônibus, na manhã desta segunda-feira (9/1)Pedro Iff/Metrópoles

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PMs e militares do Exército Brasileiro acompanharam açõesPedro Iff/Metrópoles

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Mais de 50 ônibus transportam bolsonaristas de acampamento para unidades policiaisPedro Iff/Metrópoles

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Acampamento tinha cerca de 3 mil bolsonaristasPedro Iff/Metrópoles

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Veículos levaram bolsonaristas para a Polícia Federal, mas também passarão pela sede da PCDFPedro Iff/Metrópoles

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Desmobilização ocorreu por determinação do ministro Alexandre de Moraes, do STFPedro Iff/Metrópoles

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Investigações revelaram que grupos acampados tinham relação com atos terroristas cometidos em BrasíliaPedro Iff/Metrópoles

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Os apoiadores do ex-presidente da República Jair Bolsonaro (PL) se instalaram no local em 30 de outubro de 2022, data do segundo turno das eleições, e permaneceram lá desde então.

O movimento começou como forma de questionar o resultado legítimo das eleições de 2022 e evoluiu para casos de vandalismo e depredação na área central de Brasília.

Investigações apontaram que grupos acampados em frente ao QG do Exército tiveram relação com atos terroristas em 12 de dezembro, bem como uma tentativa de atentado perto do Aeroporto de Brasília, também no mês passado.

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