Lula deu aval a Exército para vetar PM em acampamento na noite de 8/1
Segundo informações do jornal Folha de S.Paulo, Lula permitiu que o Exército só realizasse a operação de desmonte no dia seguinte, na manhã de 9 de janeiro.
PM e Exercito desocupam acampamento bolsonarista no QG3PM e Exercito desocupam acampamento bolsonarista no QG5PM e Exercito desocupam acampamento bolsonarista no QG6PM e Exercito desocupam acampamento bolsonarista no QG7PM e Exercito desocupam acampamento bolsonarista no QG8PM e Exercito desocupam acampamento bolsonarista no QG2PM e Exercito desocupam acampamento bolsonarista no QG4PM e Exercito desocupam acampamento bolsonarista no QG122 PM e Exercito desocupam acampamento bolsonarista no QG122 PM e Exercito desocupam acampamento bolsonarista no QG322 PM e Exercito desocupam acampamento bolsonarista no QG222 PM e Exercito desocupam acampamento bolsonarista no QG422 PM e Exercito desocupam acampamento bolsonarista no QG50A anuência presidencial foi dada após integrantes da Força informarem a Lula sobre os ricos de conflito e mortes caso a operação para o desmonte do acampamento fosse feita no próprio dia 8. Os militares teriam comunicado ao presidente a presença de pessoas armadas no local.
Relatos feitos à Folha dão conta de que o presidente queria que os bolsonaristas fossem presos ainda naquele dia, mas concordou com o adiamento diante dos alertas.
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Exército monta barreira e impede PM de desmobilizar acampamento no QG
Registros do dia 8 mostram integrantes do Exército fazendo uma barreira para proteger os manifestantes e obstruir a entrada de acesso ao QG. Além da tropa de soldados, blindados foram posicionados para barrar o acesso dos policiais.
Opções foram discutidas
De acordo com o jornal, inicialmente o interventor na segurança do Distrito Federal, Ricardo Cappelli, ordenou a entrada dos policiais na área militar para prender os golpistas.
Cappelli se reuniu com o general Gustavo Henrique Dutra, comandante militar do Palácio do Planalto, na Catedral Militar Rainha da Paz, em Brasília, logo após os bolsonaristas radicais serem dispersados da Esplanada dos Ministérios e voltarem ao acampamento.
Dutra discordou da estratégia e argumentou com o ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Gonçalves Dias, que a melhor decisão seria realizar o desmonte na manhã do dia seguinte.
Em rápida conversa por telefone com o presidente Lula, o comandante militar afirmou que uma operação noturna, sem planejamento, poderia resultar em confusão. Havia receio entre os militares de que um possível descontrole do desmonte do acampamento causasse correria, confronto com a polícia e violência.
Lula, então, concordou que a melhor opção seria realizar a operação apenas no dia seguinte. No entanto, ele ressaltou que os golpistas eram criminosos e que as prisões deveriam ser feitas.
Desocupação no dia seguinte
Na manhã do dia 9, mais de 50 ônibus do sistema de transporte coletivo público do DF chegaram ao QG do Exército para transportar os cerca de 1,2 mil bolsonaristas do local para unidades da polícia, onde prestaram depoimento.
Depois de retirarem grande parte dos bolsonaristas, com auxílio das tropas de choque e da cavalaria, os militares entraram no acampamento, de fato, por volta das 9h50.
A chegada das equipes atendeu determinação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que demandou a desocupação da área em até 24 horas.
Comboio com 50 o?nibus deixa QG do Exercito com extremistas7Comboio com 50 o?nibus deixa QG do Exercito com extremistas1Comboio com 50 o?nibus deixa QG do Exercito com extremistas4Comboio com 50 o?nibus deixa QG do Exercito com extremistas3Comboio com 50 o?nibus deixa QG do Exercito com extremistas2Comboio com 50 o?nibus deixa QG do Exercito com extremistas8Comboio com 50 o?nibus deixa QG do Exercito com extremistas60Os apoiadores do ex-presidente da República Jair Bolsonaro (PL) se instalaram no local em 30 de outubro de 2022, data do segundo turno das eleições, e permaneceram lá desde então.
O movimento começou como forma de questionar o resultado legítimo das eleições de 2022 e evoluiu para casos de vandalismo e depredação na área central de Brasília.
Investigações apontaram que grupos acampados em frente ao QG do Exército tiveram relação com atos terroristas em 12 de dezembro, bem como uma tentativa de atentado perto do Aeroporto de Brasília, também no mês passado.
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