Dino: Justiça não poderia intervir na segurança do DF durante atos
A direita golpista insiste no desvario que eu poderia ter evitado os eventos do dia 8. Esclareço, mais uma vez, que o Ministério da Justiça não comanda policiamento ostensivo nem segurança institucional. A não ser em caso de intervenção federal, que ocorreu na tarde do dia 8.
— Flávio Dino (@FlavioDino) January 14, 2023
A intervenção federal foi instalada por Luíz Inácio Lula da Silva (PT) na tarde de domingo, após os invasões à sede dos Três Poderes por apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). O documento é válido até 31 de janeiro.
Com a medida, as Forças Armadas atuam para a retomada da ordem pública. “Quem tem que fazer a segurança do DF é a polícia do DF, que não fez. Por incompetência e má-fé das pessoas que cuidam da segurança do DF”, disse o petista ao anunciar a intervenção.
Bolsonaristas culpam ministro
Na última quarta-feira (11/1), o deputado federal bolsonarista Nikolas Ferreira (PL-MG) encaminhou notícia-crime contra Dino por omissão intencional nos atos terroristas. O documento foi encaminhado ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. Ele pede que, caso a denúncia se comprove, Dino seja preso preventivamente.
A solicitação, no entanto, foi arquivada.
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Destruição no centro de Brasília
Aos gritos de “faxina geral” e ao som do Hino Nacional, bolsonaristas ocuparam a Esplanada dos Ministérios, na tarde deste domingo (8/1), em protesto contra a vitória de Lula nas eleições 2022.
Extremistas invadiram o Congresso Nacional sob uma chuva de bombas de gás lacrimogênio. Em seguida, conseguiram passar pelas barricadas da Polícia Militar do Distrito Federal e entrar no Palácio do Planalto, sede da Presidência da República.
Vidraças, cadeiras e mesas dos dois prédios públicos foram quebradas. Funcionários do Congresso Nacional que estavam de plantão também foram ameaçados.
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