Áudio. Presa, líder de grupo bolsonarista critica PF: "Sem respostas"
Segundo ela, quem está indo para as triagens “não está voltando” e não há comunicação para os outros presos sobre o destino desses indivíduos.
Foram conduzidas pela Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) mais de 1.500 pessoas envolvidas nos atos antidemocráticos do último domingo (8/1) que levaram a depredação dos órgãos públicos federais de Brasília: Congresso Nacional, Palácio do Planalto e Supremo Tribunal Federal (STF).
“A gente não sabe, pois quem está indo para as triagens não está voltando e não nos dão respostas. Não sabemos se essas pessoas estão indo para casa ou indo para as cadeias”, disse a apoiadora do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
“No local, os detidos estão sendo submetidos aos procedimentos de polícia judiciária. Após os trâmites realizados pela Polícia Federal, os presos estão sendo apresentados à Polícia Civil do DF, responsável pelo encaminhamento dos detidos ao Instituto Médico Legal e, posteriormente, ao sistema prisional”, explicou a PF em nota. Até o momento, 527 pessoas foram presas.
Por questões humanitárias, foram liberados 599 detidos, em geral idosos, pessoas com problemas de saúde, em situação de rua e mães acompanhadas de crianças.
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Tratamento
Segundo Ana Priscila Azevedo, a PMDF está “cuidando” dos presos in loco. “Nós estamos dentro da Escola Acadêmica da Polícia Federal, por causa do espaço, pois tem ginásio aqui, mas quem está cuidando da gente, observando, pois não pode fazer nada aqui, é a Polícia Militar”, disse. De acordo com ela, os oficiais da PF são mais “grosseiros” enquanto os da PM são “mais pacientes”.
“Na PF, eu tentei falar com uma pessoa, mas eles são grossos, não sei. Eu nunca passei por isso”, descreveu. “Não sei se grosso, mas taxativos. É aquilo e pronto”, explicou. “A PM tem sido paciente, eles tem colaborado”, completou.
De acordo com a criminosa, ela carregará “para o resto da vida dela” o trauma de estar presa na Academia da PF. “Foi a coisa mais horrível do mundo, a gente ter que passar no meio de uma grade, no cordão de polícia, para pegar uma marmita. É filme de campo de concentração, você não tem noção”, contou.
Comboio com terroristas
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