Bomba no DF: petistas e membros do futuro governo cobram apuração

Bomba no DF: petistas e membros do futuro governo cobram apuração

“Sem ingenuidade! Como deputada federal, proponho Câmara acompanhar investigações junto com novo governo”, escreveu a parlamentar. “Dinamite, detonadores, tecnologia empregada não se conseguem na ferragem da esquina”, completou. Ela chamou os autores da tentativa do ataque de “fascistas”.

A Câmara pode acompanhar as investigações por meio de uma comissão externa, comissão parlamentar de inquérito ou grupo de trabalho (GT).

“Proponho que a Câmara dedique-se fortemente à defesa da democracia, portanto conversarei sim com o presidente Arthur Lira para apoie e defina um formato de acompanhamento. O Brasil precisa de um processo de desradicalização e valorização da política como caminho de diálogo, exatamente o contrário destes atos violentos, perigosos e ilegais”, disse a deputada ao Metrópoles.

O futuro ministro de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, também se manifestou nas redes sociais. “A polícia prendeu o bolsonarista que arquitetou a explosão de um caminhão no Aeroporto de Brasília”, disse. “Golpismo e terrorismo armamentista devem e serão tratados como crimes pela justiça”, reiterou o futuro ministro.

Mais sobre o assunto

Já o cotado para assumir o Ministério das Comunicações, o deputado federal Paulo Teixeira (PT-SP), afirmou que “eles [golpistas] não passarão” e que o objetivo da bomba no aeroporto era contra a posse do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Outro possível ministro de Lula, o deputado federal Paulo Pimenta (PT-RS), também se manifestou após o incidente. “É importante que essas pessoas sejam investigadas e punidas pelos seus atos. Tolerância zero com terrorismo!”, disparou o político. Pimenta deve ocupar a Secretaria de Comunicação (Secom).

https://twitter.com/DeputadoFederal/status/1607112350443896832

Mais cedo, o site publicou que Flávio Dino irá propor à Procuradoria-Geral da República (PGR) e ao Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) que constituam grupos especiais para “combate ao terrorismo e ao armamentismo irresponsável”.

O senador Alessandro Vieira (PSDB-SE) afirmou que é necessária uma ação de desmonte dos acampamentos bolsonaristas em frente aos quartéis e com a identificação de seus ocupantes. “O terrorismo doméstico já é um problema grave em vários países”, disse o político, que também foi delegado de polícia por 17 anos.

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