Lewandowski suspende ação penal eleitoral da Lava Jato contra Alckmin
Alckmin era investigado pela Justiça Eleitoral de São Paulo (TRE-SP), que, em 2020, inclusive, determinou o sequestro de bens e de valores, de até R$ 11,3 milhões, da conta do ex-governador do estado, à época membro do PSDB.
O ministro do STF considerou que a acusação contra o hoje vice-presidente eleito se baseava em provas do acordo de leniência firmado com a Odebrecht. Decisões baseadas nesse acordo foram invalidadas em decisões contra outros réus nas ações, como Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Mais sobre o assunto
Brasil Eleições 2022 Vídeo: Lula diz que Geraldo Alckmin não será ministro no novo governo
Guilherme Amado PSDB contratou primos de Geraldo Alckmin como advogados na eleição
Eleições 2022 TSE mantém no ar propagandas em que Geraldo Alckmin fala mal de Lula
“Conforme se viu anteriormente, a imprestabilidade da prova questionada pelo requerente foi atestada em decisão da Segunda Turma do STF — transitada em julgado, repita-se —, em face da comprovada contaminação do material probatório”, disse Lewandowski em sua decisão.
Análise em SP
Em 2020, o sequestro de bens de Alckmin foi assinado pelo juiz Marco Antonio Martin Vargas, da 1ª zona eleitoral de São Paulo. Ele recebeu a denúncia do Ministério Público (MPSP) e tornou Alckmin réu.
O pedido foi feito pela Polícia Federal e deferido no âmbito das investigações da “Lava Jato Eleitoral”, na qual Alckmin foi réu por caixa 2. A investigação tratava de apuração dos crimes de falsidade ideológica, corrupção passiva e lavagem de dinheiro nas campanhas eleitorais de 2010 e 2014.
The post Lewandowski suspende ação penal eleitoral da Lava Jato contra Alckmin first appeared on Metrópoles.