Compra de carros: entenda quais razões movem o consumidor

Diante da pergunta “essa foi a compra do seu primeiro carro?”, 61% dos entrevistados afirmaram que “sim”, enquanto 39% responderam que “não”. Entre pessoas com rendimento entre quatro e dez salários mínimos, as taxas percentuais mudam para 85% (sim) e 15% (não), respectivamente.

Já para os consumidores com renda entre dez e 20 salários mínimos, a variação fica entre 60% (sim) e 40% (não) e, entre aqueles que possuem rendimento acima de 20 salários mínimos, os números somam 45% (sim) e 55% (não). “Os resultados da pesquisa mostram a renda como um diferencial para o ingresso dos consumidores no mercado automotivo, sinalizando a importância do financiamento e do consórcio”, observa Cris Rother, CMO da Webmotors.

Tempo para troca

Sobre o tempo previsto para a troca de carro, pouco mais de um terço dos entrevistados pretende realizar a mudança “em mais de três anos” (36%). Por outro lado, 30% dos respondentes preferem fazer isso “em até dois anos” e 17% “em até um ano”.

Pelo menos 50% de quem têm renda entre quatro e dez salários mínimos declaram ter a intenção de realizar a substituição do veículo comprado “em até dois anos” – a maior taxa de troca no menor prazo, na comparação com o detectado entre os demais extratos sociais.

Para os consumidores com renda acima de 20 salários mínimos, a previsão de troca também é maior no período “de até dois anos”, mas somente para 38% dos entrevistados. Já para aqueles com rendimento entre dez e 20 salários mínimos, a maior concentração de previsão de troca fica “em mais de três anos” (55%).

Mulheres
Há uma significativa diferença no comportamento entre homens e mulheres. “De acordo com o estudo, o público feminino que pretende mudar de carro em até um ano é 10% maior do que o masculino. Já o total de homens que desejam trocar de veículo em até três anos é 10% maior em relação às mulheres”, compara Rother.

“Esses números contrariam o senso comum de que os homens são consumidores mais assíduos de carros do que as mulheres”, conclui Rother. Quando questionados sobre as motivações para comprar o seu primeiro carro, os entrevistados apontaram, sobretudo, a “necessidade” (30%), a “realização de um sonho” (22%) e a “comodidade” (18%).

No que se refere à busca de informações para tomada de decisão sobre a compra, a internet situa-se no topo das opções dos consumidores (71%), independentemente da classe social ou do gênero. Familiares (53%) e amigos (51%) são, respectivamente, a segunda e a terceira opções mais utilizadas.

No recorte por extrato social, esses números mudam consideravelmente. Entre as pessoas com rendimento entre quatro e dez salários mínimos, “realização de um sonho” é o motivo principal para 30% dos entrevistados. Para quem tem renda entre dez e 20 salários mínimos, a “necessidade” aparece como a maior razão da compra (39%).

Já na opinião de consumidores com renda acima de 20 salários mínimos, há um empate triplo entre “necessidade”, “realização de um sonho” e “liberdade” – as três opções foram apontadas, igualmente, por 23% dos entrevistados dessa camada social. Ainda segundo a “Jornada do Consumidor”, a opção de pagamento à vista na primeira compra é a mais praticada entre as pessoas ouvidas (39%), seguida da escolha de consórcio (19%) e do financiamento com entrada em dinheiro (17%).

No que se refere à busca de informações para tomada de decisão sobre a compra, a internet situa-se no topo das opções dos consumidores (71%), independentemente da classe social ou do gênero. Familiares (53%) e amigos (51%) são, respectivamente, a segunda e a terceira opções mais utilizadas.

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