Veja quem são as vítimas de ataque armado a escolas do Espírito Santo
De acordo com a Secretaria de Estado de Educação (Sedu), Cybelle era professora de matemática na Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio (EEFM) Primo Bitti e servidora efetiva desde setembro de 2018.
foto-vitima-atirador-espirito-santofoto-vitima-atirador-espirito-santofoto-vitima-atirador-espirito-santofotos-espirito-santo-vitimas-atirador0Maria da Penha dava aula de artes e trabalhava na mesma escola, sob contrato de designação temporária, desde março deste ano, segundo informações do jornal Folha Vitória.
Elas estavam na sala dos professores durante o intervalo quando o adolescente invadiu o local e atirou.
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Em seguida, o adolescente armado seguiu em direção à escola particular Centro Educacional Praia de Coqueiral, que fica a 700m do colégio público. Lá, ele começou a atirar pelos corredores e salas e atingiu a estudante Selena Sagrillo, aluna do sexto ano do ensino fundamental. Ela acabou morrendo.
As aulas foram suspensas em Aracruz.
Armas e símbolo nazista
O jovem responsável pelo ataque a duas escolas, no Espírito Santo, tem 16 anos e usou a arma do pai, um policial militar. Os detalhes do atentado que matou três pessoas, na manhã desta sexta-feira (25/11), foram confirmados pelos investigadores do caso em coletiva realizada à tarde.
Vídeo: veja momento em que jovem entra em escola e atira em vítimas no ES
O ataque contra duas escolas ocorreu em Aracruz. Foi com a arma do pai, uma pistola .40, que o adolescente abriu fogo nos dois centros de ensino. Ele também portava um revólver calibre .38 e usou o carro do pai para chegar e sair dos locais, sempre com a placa tampada.
Primeiro, o adolescente invadiu a EEFM Primo Bitti, da qual era aluno no turno vespertino até junho deste ano, e a escola particular Centro Educacional Praia de Coqueiral, antes conhecida como Colégio Darwin.
Veja o momento do ataque:
Suspeito de invadir escolas no Espírito Santo e matar três pessoasSuspeito de invadir escolas no Espírito Santo e matar três pessoas 2Suspeito de invadir escolas no Espírito Santo e matar três pessoas 4Suspeito de invadir escolas no Espírito Santo e matar três pessoas 30
Câmeras de segurança flagraram o momento em que o atirador entra em uma das escolas, com um brasão vermelho em um dos braços. O governador do estado, Renato Casagrande, confirmou se tratar de um símbolo nazista.
O adolescente fazia tratamento psiquiátrico, mas não se sabe se usava medicamentos.
Ataque planejado
O atentado foi planejado por, pelo menos, dois anos. O delegado-geral da Polícia Civil do Espírito Santo, Darey Arruda, afirmou que o suspeito não tinha alvo definido. “Essas pessoas costumam ficar isoladas e se juntar a grupos extremistas”, explicou.
Após o ataque, ele voltou para a casa, deixou o veículo e saiu. Ele foi encontrado em uma outra casa da família, no mesmo município. “Ele confessou o crime à Polícia Civil, mostrou as roupas, as armas e como tudo foi feito”, afirmou o superintendente João Francisco Filho.
Segundo as autoridades, o jovem ficou calmo durante todo o processo. Os pais, em contrapartida, “estavam destruídos” e colaboraram com a corporação.
Vítimas
Seis das 13 pessoas feridas seguiam hospitalizadas até o fim desta tarde, como informou a Secretaria de Saúde. Entre os feridos há duas crianças — uma delas internada em estado gravíssimo.
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