Focus sobe expectativa da inflação de 2022 para 5,88%

Focus sobe expectativa da inflação de 2022 para 5,88%

Há duas semanas, as projeções do Banco Central (BC) se mantinham “conservadoras” devido às incertezas no cenário político e deflação, como noticiou o Metrópoles.

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Inflação é o termo da economia utilizado para indicar o aumento generalizado ou contínuo dos preços de produtos ou serviços. Com isso, a inflação representa o aumento do custo de vida e a consequente redução no poder de compra da moeda de um paísKTSDESIGN/SCIENCE PHOTO LIBRARY / Getty Images

Pessoa contando moedas - Metrópoles***Foto-pessoa-contando-moedas.jpg

Em outras palavras, se há aumento da inflação, o dinheiro passa a valer menos. A principal consequência é a perda do poder de compra ao longo do tempo, com o aumento dos preços das mercadorias e a desvalorização da moedaOlga Shumytskaya/ Getty Images

Publicidade do parceiro Metrópoles 1Ilustração utilizando graficos para mostrar alta da inflação***Ilustracao-alta-inflacao.jpg

Existem várias formas de medir a inflação, contudo, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) é o mais comum delesJavier Ghersi/ Getty Images

Pessoa fazendo calculos com o auxilio de uma calculadora***Foto-pessoa-fazendo-contas-em-calculadora.jpg

No Brasil, quem realiza a previsão da inflação e comunica a situação dela é o Banco Central. No entanto, para garantir a idoneidade das informações, a pesquisa dos preços de produtos, serviços e o cálculo é realizado pelo IBGE, que faz monitoramento nas principais regiões brasileirasboonchai wedmakawand/ Getty Images

Publicidade do parceiro Metrópoles 2Ilustração de um foguete rosa voando por cima de grafico***Ilustracao-foguete-voando-por-cima-de-grafico.jpg

De uma forma geral, a inflação pode apresentar causas de curto a longo prazo, uma vez que tem variações cíclicas e que também pode ser determinada por consequências externasEoneren/ Getty Images

Pessoa comprando o que parece ser laranjas ou limões***Foto-pessoa-comprando-produtos.jpg

No entanto, o que influencia diretamente a inflação é: o aumento da demanda; aumento ou pressão nos custos de produção (oferta e demanda); inércia inflacionária e expectativas de inflação; e aumento de emissão de moedaselimaksan/ Getty Images

Publicidade do parceiro Metrópoles 3Pilha de moedas caindo em cima de papel - Metrópoles***Foto-moedas-caindo.jpg

No bolso do consumidor, a inflação é sentida de formas diferentes, já que ela não costuma agir de maneira uniforme e alguns serviços aumentam bem mais do que outrosAdam Gault/ Getty Images

Pessoa abrindo carteira que está vazia***Foto-pessoa-olhando-carteira-vazia.jpg

Isso pode ser explicado pela forma de consumo dos brasileiros. Famílias que possuem uma renda menor são afetadas, principalmente, por aumento no preço de transporte e alimento. Por outro lado, alterações nas áreas de educação e vestuário são mais sentidas por famílias mais ricasJavier Zayas Photography/ Getty Images

Publicidade do parceiro Metrópoles 4Mulher olhando para um papel com as mãos no rosto - Metrópoles***Foto-mulher-olhando-para-papel-com-as-maos-na-boca-2.jpg

Ao contrário do que parece, a inflação não é de todo mal. Quando controlada, é sinal de que a economia está bem e crescendo da forma esperada. No Brasil, por exemplo, temos uma meta anual de inflação para garantir que os preços fiquem controlados. O que não pode deixar, na verdade, é chegar na hiperinflação - quando o controle de todos os preços é perdidocoldsnowstormv/ Getty Images

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O relatório ouve semanalmente agentes financeiros e colhe impressões sobre os principais indicadores econômicos.

O relatório ainda reflete o incerto cenário fiscal brasileiro em meio à transição de governo entre Jair Bolsonaro (PL) e Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

O mercado está de olho nas negociações políticas e nos impactos econômicos e médio e longo prazo da proposta de emenda à Constituição (PEC) da Transição que deverá abrir um novo buraco no teto de até R$ 200 bilhões para que as promessas de campanha sejam executadas.

O Focus também avalia as contínuas quedas no Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), a inflação oficial. Na última divulgação, em (10/11), houve alta de 0,59% em outubro, após três meses de deflação.

Com o resultado deste mês, a inflação acumulada de janeiro a outubro chega a 4,70%. Já nos últimos 12 meses, ficou em 6,47%. Em outubro de 2021, a taxa havia sido de 1,25%.

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Focus: PIB, dólar e juros

A projeção para o Produto Interno Bruto (PIB) – soma das riquezas produzidas pelo país – de 2022 foi para 2,80% nesta semana. Em relação a 2023, a previsão ficou em 0,70%.

O Focus manteve as expectativas de crescimento da economia para o ano de 2024 caiu para 1,70%. Em 2025, houve a manutenção em 2%.

O mercado projeta que a moeda norte-americana suba para R$ 5,25 neste ano. Em 2023, a moeda deve chegar a R$ 5,24. A moeda deverá oscilar entre 2024 e 2025, cotada entre R$ 5,10 e 5,20, respectivamente.

Apesar da perspectiva de aumento da inflação, a Selic deverá ser mantida em 13,75%, atual taxa estipulada pelo Comitê de Política Monetária (Copom).

Os juros devem ser reduzidos em 2024, subiram, indo de 11,25 para 11,50%%, e permanecem em 8% nos anos de 2024 e 2025, conforme a projeção dessa semana.

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