Senadores pedem ao STF prisão de Roberto Jefferson por atacar ministra
Em prisão domiciliar, Jefferson utilizou as redes sociais da filha, a também ex-deputada federal Cristiane Brasil (PTB-RJ), para fazer uma série de ofensas à magistrada após voto favorável à punição da emissora Jovem Pan.
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Na gravação, Roberto Jefferson chama a ministra de “Bruxa de Blair” e “Cármen Lúcifer”. Ele ainda comparou a magistrada a uma “prostituta”. O ex-deputado está impedido de usar redes sociais como requisito para a prisão domiciliar.
No documento, os parlamentares afirmam que a volta ao regime fechado é necessária “diante da ineficácia das medidas cautelares alternativas à prisão, inclusive a prisão domiciliar”.
No Twitter, Randolfe classificou os ataques como “antidemocráticos, misóginos e machistas”. “Não permitiremos que esses criminosos ganhem espaço”, disse.
Neste sábado (22/10), a Associação Brasileira de Juristas Pela Democracia (ABJD) também apresentou ao ministro Alexandre de Moraes, do STF, uma solicitação para que o ex-deputado Roberto Jefferson volte a ser preso em regime fechado.
“O descumprimento de ordem judicial é motivo de revogação de medidas cautelares e retorno a um regime de cumprimento de pena mais gravoso”, defendeu a entidade no documento.
O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, repudiou em nota os ataques sofridos pela ministra Cármen Lúcia.
“O Tribunal Superior Eleitoral repudia a covarde e abjeta agressão desferida contra a ministra Carmen Lúcia e tomará todas as providencias institucionais necessárias para o combate a intolerância, a violência, o ódio, a discriminação e a misoginia que são atentatórios à dignidade de todas as mulheres e inimigos da Democracia, que tem, historicamente, em nossa ministra uma de suas maiores e intransigentes defensoras”, disse Moraes.