Telegram assina acordo com TSE para combate a fake news

Telegram assina acordo com TSE para combate a fake news

O Telegram era o único aplicativo de mensagens de larga escala de propriedade de estrangeiros que até então não tinha aceitado cooperar com a Justiça Eleitoral. Na semana passada, o ministro Alexandre de Moraes determinou que a rede social fosse retirada do ar no Brasil.

A decisão ocorreu após o Telegram manter no ar canais ligados ao blogueiro Allan dos Santos e uma postagem do presidente Jair Bolsonaro questionando a segurança da urna eletrônica. O bloqueio atendeu pedido da Polícia Federal, que alegou, também, que redes de pedofilia usam a plataforma para compatilhar pornografia infantil. Após o despacho de Moraes, a empresa cumpriu todas as exigências antes que o bloqueio fosse efetivado.

O acordo faz parte do Programa Permanente de Enfrentamento à Desinformação no Âmbito da Justiça Eleitoral, que foi instituído em 2019 após uma série de ataques cibernéticos e propagação de notícias falsas.

Outras redes, como Facebook, Instagram e WhatsApp, já tinham assinado o acordo. O site de vídeos YouTube também faz parte do programa.