Estrutura insuficiente na rede de urgência do Estado coloca pacientes em risco, alerta deputado

Estrutura insuficiente na rede de urgência do Estado coloca pacientes em risco, alerta deputado

No ano passado, o governo do Amazonas repassou ao hospital 28 de agosto R$ 78.394.502,73 e, para o hospital João Lúcio, o montante de R$ 61.944.102,41. Mesmo com esse volume de recursos, as duas unidades sofrem com a falta de equipamentos. “Um outro exemplo é o hospital João Lúcio, que tem só um tomógrafo e, via de regra, esse aparelho fica parado. A unidade atende pacientes que precisam de tratamento neurológico e de trauma. Uma unidade deste porte também precisa de um aparelho de ressonância magnética”, ressalta.

Falha de gestão

O parlamentar também cobrou que o governo estadual amplie a resolutividade e melhore o fluxo de atendimento dos pacientes que sofrem com as longas filas para cirurgias. “Via de regra, as unidades de urgência recebem pacientes acidentados, fazem a estabilização deles e depois os encaminham para uma fila quilométrica no hospital Adriano Jorge. As pessoas precisam ter o problema resolvido e sair do hospital para reabilitação”, diz.

Ricardo Nicolau também lembrou que o pronto-socorro do hospital Delphina Aziz, na zona norte da capital, está fechado há anos e que poderia desafogar as unidades de saúde naquela região. Segundo o portal da transparência, a Secretaria de Saúde do Estado (SES-AM) consumiu mais de R$ 2,5 bilhões em recursos financeiros.

O deputado afirma que falta gestão na saúde pública do Amazonas. “É extremamente importante fazer uma mudança radical na metodologia, na forma de atender e de fazer saúde. Não dá mais para a gente ter tanta deficiência, que causa mortes e sequelas pela falta de equipamentos, cirurgias e pela falta, acima de tudo, de humanidade”, enfatiza.