Randolfe defende abertura de nova CPI da Covid no Senado

(Foto: Agência Senado / Divulgação)

Segundo o senador, esse é o único mecanismo de pressão que tem funcionado para enfrentar a postura “negacionista” em relação à pandemia e é fundamental neste momento de agravamento da doença, aumento de hospitalizações, falta de testes e após o atraso na vacinação infantil.

“Aos críticos que dizem que não houve nem o resultado da primeira e questionam a abertura de outra CPI, eu digo que, ao menos durante a vigência da CPI anterior, houve pressão sobre o governo, diante da omissão do Ministério Público”, disse ao Broadcast.

“Temos que investigar os crimes do governo Bolsonaro, senão os responsáveis sairão impunes”, completou o senador que foi vice-presidente da CPI da Covid e também tem o mesmo cargo na Frente Parlamentar Observatório da Pandemia de Covid-19, criada para acompanhar os desdobramentos da comissão. O relatório da CPI da Covid recomendou o indiciamento de 66 pessoas, dentre elas, o presidente Jair Bolsonaro e o atual ministro da Saúde.

O líder da oposição no Senado ainda disse que combinou com o presidente da Comissão de Direitos Humanos, senador Humberto Costa (PT), a convocação de Hélio Angotti Neto e do ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, no retorno do recesso legislativo, na primeira semana de fevereiro. Segundo Randolfe, o presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Antonio Barra Torres, que sofreu ataques de Bolsonaro, também será convidado.