Braga diz que White Martins alertou Governo do AM sobre falta de oxigênio
Braga citou dois documentos da empresa sobre o volume produzido de consumo, enviados à Secretaria de Saúde do Amazonas (SES). Um de 16 de julho de 2020, em que a empresa informa que está trabalhando “sob a máxima capacidade, com os nossos caminhões de cilindros, consumindo horas de trabalho diurno e noturno” e reforça que era “imperioso” que se tomassem “medidas preventivas imediatas” para aumentar lidar com a demanda de oxigênio do Estado. A sugestão da empresa foi um aumento de 25% no aumento do volume contratado pelo Governo do Amazonas.
A segunda carta é de 9 de setembro do ano passado, com o assunto: “Aumento de consumos de gases medicinais durante a pandemia Covid-19 – Sugestão de Plano de Contingência”, onde o gerente executivo da empresa, Petrônio Bastos, escreve à Secretaria Estadual de Saúde do Amazonas, reiterando a carta anterior e afirma que o “empenho de dotações orçamentárias não foi emitido”.
“Reiteramos e pedimos urgentes medidas, para não haver fornecimento sem cobertura de saldo contratual”, afirma o gerente da White Martins.
Braga criticou a falta de ação da secretaria para antecipar o problema de desabastecimento, afirmando que o governo teve tempo para tomar providências. “Houve tempo, houve notificação”, declarou.
“Havia um aumento gradual firme e constante em função do número de infectados, e a secretaria e o governo do Estado teve tempo para poder agir”, cobrou o senador.