Wilson Lima cuidava "pessoalmente" de contrato fraudado, diz STJ

Wilson Lima cuidava

Conforme noticiado na coluna, a investigação apontou inicialmente que a licitação foi dispensada e o contrato foi direcionado para que o hospital, escolhido pessoalmente por Wilson Lima, fosse o escolhido para assumir um negócio de R$ 2,6 milhões. As fraudes em favor do hospital, no entanto, teriam sido ainda maiores, pois as investigações apontaram irregularidades do mesmo tipo em períodos anteriores.

“Há indícios no sentido de que o processo de dispensa de licitação tenha sido montado e datado de forma retroativa para dar ares de legalidade à escolha da Fundação Nilton Lins, feita diretamente por Wilson Miranda Lima, que, além de haver se manifestado publicamente sobre a contratação, segundo elementos de prova coligidos quando da busca e apreensão decretada no inquérito, sempre acompanhou pessoalmente as questões relacionadas à execução do contrato, o que justifica a nova realização da medida de busca e apreensão nos endereços residencial e profissional do governador”, escreveu o ministro Falcão.