Weintraub à PF: "Participação da China na pandemia não é mera ilação"

Weintraub à PF:

Na audiência, o titular da Educação se disse ofendido com a abertura do inquérito. "Como cidadão, uso minha conta na rede social Twitter para manifestar minhas ideias e me expressar livremente. Algumas manifestações expressam sentimentos, outras buscam informar,Ee outras levantam questões para debate", depôs.

No documento que entergou à PF, o ministro mantém a opinião de que o Partido Comunista da China teve participação na disseminação da pandemia do coronavírus.

"Não é mera ilação desse subscritor. Trata-se de tema discutido abertamente por diversos líderes mundiais (vide comentário do presidente Donald Trump)", declarou.

"Hoje há fortíssimas evidências que o vírus foi criado em laboratório, que o PCC escondeu o início da epidemia e informou a Organização Mundial de Saúde que não havia contágio entre humanos. E, depois,de tudo, vendeu produtos necessários para o tratamento para todo o mundo. É razoável que o tema possa ser objeto de discussão livre", afirmou Weintraub.

Após sair da PF, Weintraub foi abraçado e carregado por manifestantes que faziam portaria em seu apoio. Cerca de 50 apoiadores o esperavam com cartazes e palavras de ordem. Em um megafone, Weintraub questionou a liberdade de expressão no Brasil.

"Deixa eu falar pra vocês: a liberdade é a coisa mais importante em uma democracia. E a primeira coisa que vão tentar calar é a liberdade de expressão. Obrigada pelo apoio, gente. Estamos juntos", falou, com gritos de guerra a favor do governo e do ministro.

Weintraub foi abraçado pelos manifestantes até o carro, ainda em gritos o vangloriando. Ao chegar no local, antes de prestar depoimento, o ministro se negou a falar com a imprensa. Ele deixou a sede sem conversar com os jornalistas.