Pazuello vai à CPI disposto a enfrentar senadores da oposição

Pazuello vai à CPI disposto a enfrentar senadores da oposição

Na quarta-feira (12), o senador Flávio Bolsonaro compareceu à CPI, bateu-boca e trocou ofensas com o relator, senador Renan Calheiros (MDB/AL). A discussão ocorreu ao final do depoimento do ex-secretário de Comunicação da Presidência, Fábio Wajngarten, que chegou a ser ameaçado de prisão pelos senadores por, segundo eles, faltar com a verdade.

O depoimento de Pazuello, previsto para a semana que vem, é aguardado com expectativa. O militar, muito próximo a Bolsonaro, esteve no comando do Ministério da Saúde durante o período mais crítico da pandemia do coronavírus. E é visto por parte dos senadores como responsável pelos principais erros da gestão federal.

Pazuello também se prepara para responder a questionamentos sobre a carta entregue ao Planalto pela Pfizer – visto como principal documento a comprovar suposto descaso do governo com a compra de vacinas.

“O governo sempre continuou as tratativas com a Pfizer. Nunca parou de negociar”, declara o assessor, que atua na equipe de defesa do ex-ministro. “A carta era uma forma de tentar acelerar a venda. Normal no mercado. Tanto que a carta é direcionada para várias pessoas”, argumenta.