Deputados cobram auxílio-fardamento

Deputados cobram auxílio-fardamento

O deputado Dermilson Chagas disse que é um acinte a forma íntima como o Governo do Amazonas trata a ALE. “É notório como o Governo trata esta Casa com muita intimidade. E chega até nós de forma graciosa esse tipo de informação, pedindo que a gente vá atrás do comandante, que é quem deve dar esclarecimentos à sociedade. Vejam como eles estão tratando este Poder. É por isso que eu digo que se a Casa não consegue uma resposta do Governo às nossas solicitações, se eles não atendem os nossos pedidos e viram as costas para nós, é melhor fechar a Assembleia, porque o governador e os seus secretários e assessores tratam de forma íntima a Assembleia, que, desta forma, fica sem poder. Mas nós temos de repudiar essa relação porque fere um dos Poderes”.

Os demais deputados mantiveram o tom de repúdio e depois votaram um requerimento convocando a presença do comandante-geral da PM para prestar esclarecimentos. “Ou ele vem à Assembleia, convidado, num gesto de respeito a esta Casa ou iremos até o Comando porque eu não tenho medo de cara feia”, comentou o deputado Wilker Barreto.

“Está havendo uma inversão de valores e de atitudes em relação a esta Casa. O comandante da PM foi convidado da forma mais gentil possível e sequer houve resposta a este convite. Depois, por conta de um requerimento para a convocação do comandante, ele agora vem nos convidar para irmos lá. Eu acredito que isto é uma falta de respeito com esta Casa”, disse o deputado Delegado Péricles.

“Está havendo uma inversão. É o cachorro que balança o rabo e não o rabo que balança o cachorro. Então, o comandante da PM tem que vir a esta Casa dar as explicações. Eu garanto que ele não pode esperar de nós, 24 parlamentares serenos e equilibrados, qualquer tipo de agressão. Ele vai ser muito bem-recebido. Agora querer inverter a situação é um ato de arrogância”, comentou o deputado Serafim Corrêa.