Vice-governador do Amazonas, Carlos Almeida afirma que gestão de Wilson Lima "abriga criminosos"

Vice-governador do Amazonas, Carlos Almeida afirma que gestão de Wilson Lima

“Não me misturo com quem pratica o errado, e é por isso que rompi, em maio do ano passado, com o líder que deu as costas à população. Desde então, fui sucessivamente perseguido e ridicularizado, tendo minha equipe de apoio exonerada com o objetivo de constranger minhas boas ações e meu legado”, consta na nota.

Em outro trecho, Carlos Almeida diz que o nome dele chegou a ser riscado de placas e seus projetos enterrados e deturpados. “As categorias que defendo foram perseguidas e prejudicadas, minha família foi atacada, e ainda tive de lutar contra uma conspiração dos envolvidos, uma trama sórdida, a me imputar responsabilidades que a Polícia Federal identificou como sendo do próprio governador”.

De acordo com o vice-governador, o objetivo da denúncia é calar a voz dele. “Me recuso a fazer parte de uma quadrilha que só faz prejudicar o povo amazonense e o Brasil. Os danos que tentaram me causar tinham o objetivo de calar quem sempre foi a voz polêmica em defesa da população. Posso não ser unanimidade, eu sei, mas não sou omisso, e jamais deixei de ter coragem para fazer o que é certo. Minha defesa é pública. Não há o que se possa fazer, por mais sórdido que seja, capaz de calar quem ainda luta por nossa população”.

Acusação

Na última segunda-feira (26), a subprocuradora-geral da República Lindôra Maria Araújo denunciou Wilson Lima e o vice-governador Carlos Almeida (PTB), o secretário-chefe da Casa Civil, Flávio Antony Filho, o ex-secretário de Saúde Rodrigo Tobias e outras 15 pessoas, entre servidores públicos e empresários. Todos são suspeitos de terem cometido crimes na compra de respiradores para pacientes contaminados com a Covid-19. A PGR calcula que os prejuízos aos cofres públicos somam R$ 2.198.419,88.

Confira a nota na íntegra:

Nota Pública – Carlos Almeida – Abril 2021