"Mortes no País ultrapassa limite de bom senso", afirma Mourão

“Vamos enfrentar o que está aí e tentar, de todas as formas, diminuir a quantidade de pessoas contaminadas e de óbitos, que já ultrapassou o limite do bom senso”, disse o vice-presidente no dia seguinte ao Brasil superar a marca de 300 mil mortes pela doença.

Mourão ainda comentou as decisões tomadas para unir os entes da Federação no combate à pandemia.

“A criação desse comitê, que sinaliza para um trabalho conjunto de todas instituições que têm responsabilidade por debelar essa pandemia”, afirmou.

Segundo ele, a designação para o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, para conduzir as tratativas com prefeitos e governadores está bem colocada.

“O Senado, como representa a Federação, está bem colocado. No nível operacional, eles vão tratar a questão da habilitação de leitos, de aumentar os dias de vacinação e acelerar a compra de insumos”, analisou o vice-presidente, que não quis comentar as falas duras do presidente da Câmara, Arthur Lira, em sessão após a reunião.

O vice-presidente ainda disse não ver condições da adoção de um isolamento total (lockdown) nacional.

“Isso é impossível de ser implementado, vai ficar só no papel. Eu julgo que essas medidas restritivas devem ficar a cargo de governadores e prefeitos, porque cada um sabe da situação na rua região e o governo federal precisa dar o apoio em termos de recursos financeiros para melhorar a situação da população”, afirmou.