País volta a ter 13 milhões de desempregados
A cada dia que se passa, a crise econômica mais tem se agravado no governo Bolsonaro, em virtude de decisões alienadas que em nada beneficiam o povo.
Em meio à grave crise política, social e econômica que atinge o povo brasileiro, a taxa de desemprego subiu e já alcança 13,1 milhões de pessoas, segundo pesquisa do IBGE, divulgada nesta sexta-feira, 29.
No último trimestre pesquisado, de dezembro de 2018 a fevereiro de 2019, cerca de 900 mil brasileiros perderam o emprego, o que fez o total de desempregados saltar de 12,2 milhões para 13,1 milhões. Ou seja, a taxa de desemprego aumentou 12,4% nesse período.
O país também amarga um índice gigantesco de trabalhadores subutilizados, ou seja, os que desistiram de tentar uma vaga depois de muito procurar ou que continuam tentando, mas não conseguem, pois não há oportunidades no mercado de trabalho. São 27,9 milhões de brasileiros nesta situação, um número recorde desde o início da série histórica da Pnad Contínua do IBGE, iniciada em 2012.
O país tem 11,1 milhões de trabalhadores sem carteira assinada, 23,8 milhões trabalhando por conta própria e 33 milhões com emprego formal (registrados em carteira).
Para o presidente da CUT, Vagner Freitas, os dados comprovam que arrocho salarial e retirada de direitos não geram emprego e renda como tanto o ex-presidente, o ilegítimo Michel Temer (MDB) quanto o atual, Jair Bolsonaro (PSL), querem fazer os brasileiros acreditarem.
"Temer garantiu que a reforma Trabalhista geraria 8 milhões de empregos em dois anos, a equipe econômica de Bolsonaro disse que a reforma da Previdência pode gerar outros milhões de empregos. Não é verdade. As reformas só beneficiam empresários e banqueiros. Para o trabalhador resta o desemprego, o desalento, a falta de perspectivas", alertou o sindicalista.
Dados do trimestre de dezembro de 2018 a fevereiro de 2019:
- Desemprego cresceu para 12,4%, ou seja, são 13,1 milhões de trabalhadores sem emprego
- Taxa de subutilização da força de trabalho (24,6%) é recorde
- Número de desalentados (4,9 milhões de pessoas) é o maior da série do IBGE
- População fora da força de trabalho é recorde: 65,7 milhões de pessoas
- População ocupada ficou em 92,1 milhões de pessoas
- Empregados com carteira assinada somaram 33 milhões; e sem carteira, 11,1 milhões
- Trabalhadores por conta própria são 23,8 milhões