Bolsonaro pede que Índia antecipe, com urgência, envio da vacina de Oxford
O imunizante em questão é desenvolvido pela Universidade de Oxford em parceria com a AstraZeneca. O lote a que Bolsonaro se refere está sendo produzido por um laboratório indiano.
“Para possibilitar a imediata implementação do nosso Programa Nacional de Imunização, muito apreciaria poder contar com os bons ofícios de Vossa Excelência para antecipar o fornecimento ao Brasil, com a possível urgência e sem prejudicar o programa indiano de vacinação, de 2 milhões de doses do imunizante produzido pelo Serum Institute of India”, diz o documento enviado.
Nesta sexta, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) solicitou à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) o uso emergencial do imunizante no Brasil. As duas milhões de doses deverão ser importadas do laboratório Serum. Segundo a Anvisa, o prazo para a análise do pedido de uso emergencial é de dez dias.
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Na terça (5/1), o Ministério das Relações Exteriores confirmou que o Brasil irá importar 2 milhões de doses da vacina de Oxford produzidas na Índia. Segundo o governo, a data provável de entrega será a partir de meados do corrente mês de janeiro.
Implantação tranquila
No dia anterior, o Instituto Serum, responsável pela fabricação do imunizante na Índia, informou que o governo do país havia proibido as exportações da vacina, sob o argumento que o imunizante produzido no país seria para assegurar, em primeiro lugar, a vacinação da população indiana.
Depois, porém, na terça, o Instituto Serum prometeu “uma implantação tranquila das vacinas na Índia e no mundo”.
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