Depois que Isabella Pacheco divulgou um vídeo em suas redes sociais contando a história, o caso ganhou grande repercussão. As informações são do G1.
Veja o vídeo:
Na ocasião, a denúncia foi considerada crime contra a dignidade sexual, que consiste em produzir, fotografar e filmar imagens íntimas sem autorização e pode resultar em até um ano de prisão. O caso precisou ser encaminhado ao Ministério Público por se tratar de uma ação penal incondicionada.
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A jovem contou que não teve amparo da polícia, mesmo quando contou que havia sido filmada. Os policiais apenas a orientaram a registrar a ocorrência na delegacia, sem apreender o celular usado no crime.
O Ministério Público não se manifestou até a publicação desta matéria.
Outras mulheres filmadas
Após a denúncia da jovem Isabelle Pacheco, que foi gravada enquanto usava o provador de uma loja de roupas em um shopping de Sorocaba (SP), a Delegacia de Defesa da Mulher do município informou que o funcionário praticava o mesmo crimes há pelo menos um ano. Em depoimento à polícia, ele confessou que registrou imagens de oito mulheres.
“O gerente trouxe o celular do rapaz e disse que não tinha nada na galeria. Quando eu abri o celular, realmente de fato não tinha nada, mas no Google fotos, na lixeira, tinha sim. Vídeos de diversas mulheres, de diversos dias diferentes, sendo filmadas dentro do provador”, disse Isabella.