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Polícia Federal (PF)

PF ouve militares das Forças Armadas acusados de omissão nos atos golpistas de 8/1


Entre os integrantes da caserna intimados, há até um general da alta cúpula do Exército, Gustavo Henrique Dutra de Menezes, que até essa terça-feira era chefe do Comando Militar do Planalto. Ou seja, foi sob o comando de Dutra que a Força teria impedido a prisão dos golpistas que voltaram para o acampamento em frente ao quartel-general no dia dos ataques.

O Metrópoles revelou que Dutra só foi exonerado oficialmente da função nessa terça (11/4), conforme publicação no Diário Oficial da União (DOU), coincidentemente na véspera dos depoimentos.

Mais sobre o assunto

Além de Dutra, também foi convocado a depor o tenente-coronel Paulo Jorge Fernandes da Hora, que em 8 de janeiro comandava o Batalhão de Guarda Presidencial (BGP), responsável justamente por defender o Palácio do Planalto. Como se sabe, o batalhão não cumpriu seu dever, mas além disso, o tenente-coronel ainda foi filmado protegendo os invasores do prédio.

Os nomes dos militares a serem ouvidos são mantidos em sigilo.

General Gustavo Henrique Dutra de Menezes

General Gustavo Dutra de MenezesDivulgação

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O coronel do Exército Paulo Jorge da Hora, comandante do Batalhão da Guarda Presidencial

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Autorização para investigar

Para fechar o cerco aos militares, a Polícia Federal precisou, antes, do aval do Supremo Tribunal Federal (STF). A corporação entrou com um pedido para investigar os homens submetidos à hierarquia militar. O requerimento foi feito no âmbito do inquérito que apura a participação de autoridades envolvidas com os atentados de 8 de janeiro.

A consulta à Suprema Corte aconteceu após depoimentos de policiais militares ouvidos na quinta fase da Operação Lesa Pátria. Os PMs indicaram possível participação ou omissão de integrantes do Exército responsáveis pelo Gabinete de Segurança Institucional (GSI) e pelo BGP.

O relator do processo, ministro Alexandre de Moraes, concedeu a autorização sob o argumento de que a Justiça Militar é competente para julgar crimes militares, mas não necessariamente todos os crimes cometidos por seus integrantes. Ou seja, segundo a interpretação do ministro, existem crimes militares, que devem ser apurados no meio militar; e crimes comuns cometidos por militares, que devem ser endereçados à Justiça Comum.

 

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As investigações

Assim, em 1º de março, o Ministério Público Militar enviou ao STF as investigações que envolvem integrantes da caserna à Justiça Comum. Ao todo, são três ações que relacionadas aos fardados, são elas:

Prisões

Para além dos militares, a Justiça chegou a prender 1.406 pessoas pelo que aconteceu em 8 de janeiro. Dessas, 1.112 foram liberadas para responderem às acusações em liberdade provisória: serão monitoradas 24 horas por dia, 7 dias por semana. Todos, homens e mulheres, só saíram da prisão mediante uso de tornozeleira eletrônica.

Para separar as ações que avaliam os responsáveis pelo ataque à democracia, o STF abriu sete ações. São elas:

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Brasil Polícia Federal (PF) Exército Brasileiro Atos Antidemocráticos

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