Sergio Moro fala sobre plano do PCC para executá-lo. Acompanhe
Moro era um dos alvos da faccção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) em um plano de sequestro e execução. Além de Moro, o promotor de Justiça Lincoln Gakiya estava entre os alvos dos criminosos.
O caso é investigado pela Polícia Federal na Operação Sequaz, deflagrada nesta quarta-feira pela corporação. Até as 9h40, nove pessoas tinham sido detidas. Nesta manhã, o senador afirmou que sabia da ameaça desde janeiro. Moro e familiares recebiam escolta da Polícia Legislativa do Senado e da Polícia Militar do Paraná.
Acompanhe o discurso de Sergio Moro:
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Operação Sequaz
O objetivo da operação deflagrada pela PF é desarticular o plano feito pelo PCC para sequestrar e matar servidores públicos e autoridades, incluindo o ex-juiz e senador Sergio Moro (União Brasil-PR) e o promotor de Justiça Lincoln Gakiya, que integra o Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado de São Paulo (Gaeco).
Os mandados de prisão e busca e apreensão são cumpridos em cinco unidades da Federação: Rondônia, Paraná, Distrito Federal, Mato Grosso do Sul e São Paulo.
De acordo com as diligências da PF, os ataques poderiam ocorrer de forma simultânea, e os principais investigados estão nos estados de São Paulo e Paraná.
Pacote anticrime
O PCC é uma facção comandada por Marcos Willians Herbas Camacho, conhecido como Marcola. Em 2018, o promotor Lincoln Gakiya pediu a transferência de Marcola de São Paulo para um presídio federal. No início do ano seguinte, o chefe do PCC foi trazido para a Penitenciária Federal de Brasília.
No chamado pacote anticrime, Moro propôs, enquanto era ministro da Justiça e Segurança Pública, dentre outras medidas, a vedação da visita íntima e o monitoramento dos contatos dos presos, inclusive com os seus advogados, em presídios federais.
De acordo com as investigações, o sequestro e a morte de Moro e de outras autoridades seriam executados para obter dinheiro e conseguir o resgate de Marcola, que, no início deste ano, foi trazido do Presídio Federal de Porto Velho (RO) para o de Brasília.
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