Segundo a PRF, o caso aconteceu por volta das 22h dessa terça-feira (6), na altura do KM 439 da BR 010. O motorista do veículo, de 36 anos, não teria obedecido a ordem de parada dada pelos agentes.
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Nas imagens que circulam nas redes sociais, é possível ver que um carro de cor preta foi abordado por uma equipe da corporação. O motorista então deita no chão e, mesmo imobilizado, é agredido por pelo menos dois agentes.
Veja o vídeo:
Policiais que agrediram homem negro em abordagem no TO são afastados Mesmo imobilizado, homem foi espancado com socos e pontapés por pelo menos dois agentes da PRF. Policiais alegam que homem estava armado
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— Metrópoles (@Metropoles) January 7, 2023
Infrações
A PRF alega que “ao evadir-se do local, o automóvel trafegou na contramão por diversos quilômetros em alta velocidade, transitando com os faróis desligados”.
Durante o acompanhamento, o condutor teria manobrado o veículo próximo a viatura, na tentativa de fechá-la, causando iminente risco de acidentes e causando risco iminente aos condutores e pedestres.
Ainda segundo relato da corporação, o condutor do veículo teria resistido e não atendeu aos comandos dados pelos policiais. Ele também teria alertado para não chegarem próximo dele, pois estaria armado e iria reagir à abordagem.
Posteriormente, foi realizado teste de alcoolemia, constatando o teor de 0.50 miligramas de álcool por litro de ar expelido pelos pulmões, sendo considerado, o valor de 0.46 mg/L. O homem foi conduzido para a Delegacia de Polícia Civil de Palmas, para as medidas legais cabíveis.
O homem agredido foi ouvido, pagou fiança e, como relatou as agressões por parte dos federais, foi encaminhado junto com o delegado plantonista e um agente para o Instituto Médico Legal (IML) para passar por um exame de corpo de delito. Depois desses procedimentos, ele foi liberado.
“Abordagem inadequada”
Em nota, a corporação informou “foram verificadas evidências de que a abordagem policial teria sido realizada de forma inadequada, divergindo da doutrina da PRF”.
Os policiais foram afastados da atividade operacional e o caso está sendo apurado pela Corregedoria Regional/Nacional e por especialistas dos Direitos Humanos da corporação.
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