Leonardo Rolim é exonerado do cargo de presidente do INSS
José Carlos Oliveira, que era superintendente regional Sudeste do instituto, assume o comando do INSS. A troca foi publicada na edição desta sexta-feira (5/11) do Diário Oficial da União (DOU).
Rolim assumiu o comando do INSS em janeiro do ano passado, no lugar de Renato Vieira, exonerado por causa das filas dos benefícios represados no INSS.
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Em agosto deste ano, a coluna de Guilherme Amado revelou a insatisfação dentro do governo com o desempenho de Leonardo Rolim. Quando assumiu o cargo, Rolim estabeleceu como meta prioritária a redução da fila de pedidos de benefícios que, àquela altura, passava de 1,3 milhão.
INSS previdencial SocialInss - previdencia socialleonardo-rolim-lucio-bernardo-jr-agcamara-672x430Renato Vieira foi exonerado do comando do INSS no começo de 2020Renato Vieira foi exonerado do comando do INSS no começo de 20200Mais de um ano depois da promessa, o problema aumentou. Aproximadamente 1,8 milhão de pessoas país afora aguarda decisão sobre pedidos de aposentadoria, pensão, entre outras medidas de proteção social.
A situação é mais grave porque, neste mesmo período, Rolim contratou 2,5 mil servidores com o pretexto de agilizar a análise dos pedidos. Um terço dos contratados são militares da reserva. A medida, sem resultado prático, terá custo de R$ 114 milhões aos cofres públicos até o fim de 2021.
Em fevereiro deste ano, a diretoria da Associação Nacional dos Médicos Peritos Federais (ANMP) também pressionou para a saída de Leonardo Rolim da presidência do INSS.
Os peritos avaliam que Rolim “fracassou miseravelmente” na missão de reduzir a fila de requerimentos.