Manifestantes fazem ato em Brasília contra a reforma administrativa
Estiveram presentes as entidades e sindicatos que representam o setor nas três esferas (municipal, estadual e federal) e também o presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Sérgio Nobre.
Em meio ao ato, Nobre disse que a PEC trata-se de uma “proposta do governo criminoso de Bolsonaro, que tem o objetivo de desmontar e entregar o serviço público e acabar com os direitos dos servidores”.
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“O povo brasileiro está consciente e sabe o quanto os servidores e serviços públicos são importantes ao país, para a educação, a saúde, importância que ficou ainda mais evidente na pandemia de Covid-19, com o trabalho inestimável do SUS. Educação e saúde no Brasil não podem prescindir, jamais, do serviço público”, ressalta o presidente.
Veja vídeo:
PEC 32
A Proposta de Emenda Constitucional (PEC) da “Nova Administração Pública”, divulgada pelo Ministério da Economia no dia 3 de setembro, altera pontos que vão do ingresso dos servidores aos salários que receberão e a formas de eventuais demissões.
Entre as mudanças, está o corte de benefícios e vantagens, além de mudanças no regime de contratação. Licenças, aumentos e férias superiores a 30 dias serão dificultados ou até mesmo extintos. Após concurso público, só os mais bem avaliados serão efetivados.